A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) cresceu 0,5 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) entre abril e maio, de 76,3% para 76,8%, informou o Banco Central. Em dezembro do ano passado, ela era de 74,4% do PIB.

Em reais, a DBGG passou de R$ 8,424 trilhões em abril para R$ 8,523 trilhões em maio, uma alta de pouco menos de R$ 99 bilhões.

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020, quando ela atingiu 87,6% do PIB, em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19.

No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

A DBGG – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

Dívida líquida

A dívida líquida do setor público (DLSP) cresceu 0,7 ponto porcentual do PIB na passagem de abril para maio, de 61,5% para 62,2%.

Em reais, atingiu R$ 6,897 trilhões. Essa métrica apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.