O dólar ampliou significativamente o ritmo de queda nos últimos minutos da manhã desta sexta-feira, 13, em um movimento atribuído por profissionais das mesas de operações ao desmonte de posições compradas no mercado futuro. A divisa norte-americana vinha resistindo no patamar acima dos R$ 5,60 nos últimos dias e, nesta sexta, o piso foi rompido em um ambiente de enfraquecimento da moeda no exterior, alta dos preços do petróleo e especulações em torno da decisão de política monetária dos Estados Unidos.

“Hoje aumentaram as apostas em um corte de 0,5 ponto porcentual nos juros americanos, o que elevaria ainda mais o alargamento da distância dos juros brasileiros. Com isso, investidores optaram por aliviar as posições compradas”, disse Jefferson Rugik, diretor da corretora Correparti.

Ele cita ainda como fator positivo para o real a fala do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, indicando que o governo está comprometido fortemente com o cumprimento da meta fiscal.

Às 11h53, o dólar à vista era cotado a R$ 5,5496, em queda de 1,22%. O dólar futuro para outubro recuava 1,36%, para R$ 5,5605.