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(Valter Campanato/ABr)

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostram que o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) paranaenses se manteve estável em julho, apresentando a mesma pontuação de junho, com 93,3 pontos.

Houve uma redução de 6,9% na Intenção de Consumo na comparação com julho de 2023. Por estar abaixo da mediana de 100 pontos, o indicador paranaense está na chamada zona de insatisfação, e está abaixo da média nacional, que marca 101,5 pontos, e que baixou 0,2% na variação mensal.

Apresentaram crescimento os subitens Acesso ao crédito (4,9%), Nível de Consumo Atual (2,4%), Momento para Duráveis (1,8%) e, ainda que em menor proporção, Renda Atual (0,4%).

A Intenção de Consumo é um dos fatores com maior redução entre as famílias paranaenses, com baixa de 8,1%. Apesar dos bons índices de emprego registrados no Paraná, os trabalhadores do estado estão preocupados com a segurança no Emprego Atual (-0,3%) e possuem baixa Perspectiva Profissional (-1,2%).

Faixa de renda

As famílias de maior renda são as mais preocupadas com o emprego, sendo que o fator Perspectiva Profissional, em que é avaliada a expectativa de uma melhora salarial nos próximos meses, foi o que mais caiu em julho, com redução de 9,1% na variação mensal. Entre as famílias com mais de dez salários mínimos o ICF caiu 2,7% neste mês, com baixas em outros aspectos também, tais como Perspectiva de Consumo (-7,5%) e Momento para compra de bens Duráveis (2,6%).

Nas famílias com renda abaixo de dez salários mínimos o indicador de Intenção de Consumo teve elevação de 0,6%, com elevação nos fatores Acesso ao Crédito (6,3%), Momento para Duráveis (3%), Nível de Consumo Atual (2,7%) e Perspectiva Profissional (1,2%).