A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) paranaenses apresentou crescimento de 0,3% no mês de setembro, alcançando 95,9 pontos. O aumento foi impulsionado pela melhora na percepção do nível de consumo atual e na avaliação do momento para a compra de bens duráveis, ambos com crescimento de 1,8% na variação mensal.
O índice é calculado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).
Apesar de ser a segunda elevação consecutiva, o ICF paranaense permanece abaixo da zona de satisfação, que é de 100 pontos, e também inferior à média nacional, que atingiu 103,1 pontos neste mês.
Um dos principais motivos de preocupação entre as famílias no estado é o acesso ao crédito, que teve queda de 4,5% na comparação com o mês passado.
Em contrapartida, a percepção sobre o emprego atual e a renda atual subiram levemente, com aumento de 0,7%. Já os indicadores de perspectiva profissional e de consumo se mantiveram praticamente estáveis, com variação de 0,1%.
Entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, o ICF registrou aumento de 1,6%, atingindo 107 pontos, com destaque para o otimismo em relação à perspectiva profissional (4,8%), momento para a compra de bens duráveis (4,1%) e nível de consumo atual (3,6%).
Por outro lado, entre as famílias de menor renda, o índice recuou 0,1%, fixando-se em 93,6 pontos, impactado principalmente pela queda no acesso ao crédito (-5,5%) e pela retração na perspectiva profissional (-1,1%).
