O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) desacelerou a 0,09% na terceira quadrissemana de agosto, após 0,31% na segunda leitura. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,43% em 12 meses, ante 4,67% na leitura anterior.

Neste levantamento, seis dos oito grupos de compõem o IPC-S registraram decréscimo: Educação, Leitura e Recreação (1,58% para 0,52%), Habitação (0,39% para 0,15%), Despesas Diversas (1,36% para 1,03%), Alimentação (-0,96% para -1,04%), Transportes (1,53% para 1,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,02% para 0,01%) e Comunicação (0,19% para 0,18%).

O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens passagem aérea (15,09% para 8,09%), tarifa de eletricidade residencial (0,88% para -0,03%), serviços bancários (2,19% para 1,55%), hortaliças e legumes (-12,33% para -14,75%), seguro facultativo para veículo (0,65% para 0,09%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,90% para -0,99%) e mensalidade para TV por assinatura (1,83% para 1,07%).

Houve, por outro lado, aceleração de dois grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,01% para 0,07%) e Alimentação (-1,04% para -0,99%), puxados, respectivamente, pelos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,99% para -0,73%) e frutas (-0,67% para 1,85%).

Influências

As maiores influências para cima nesta leitura do IPC-S partiram de gasolina (4,22% para 3,36%), passagem aérea (8,09% para 2,50%), banana prata (6,35% para 10,72%), etanol (5,92% para 5,13%) e serviços bancários (1,55% para 0,89%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tomate (-27,06% para -25,52%), batata inglesa (-12,18% para -16,28%), cebola (-15,80% para -20,02%), tarifa de eletricidade residencial (-0,03% para -0,99%) cenoura (-29,28% para -26,46%).