Preços da gasolina da Petrobras e da Acelen estão 6% acima da paridade no Brasil, diz Abicom

Estadão Conteúdo
COMBUSTIVEL GASOLINA

Combustíveis (Foto: Franklin de Freitas/ Arquivo Bem Paraná)

Subiu para 6% a defasagem positiva dos preços da gasolina e do diesel em relação à paridade dos preços de importação (PPI) nos polos atendidos pela Petrobras, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), refletindo o derretimento do preço do petróleo no mercado internacional.

Na Refinaria de Mataripe, Bahia, responsável por 14% do refino do Brasil, a defasagem também era de 6% para a gasolina e de 3% no diesel no fechamento da quinta-feira, 26, apesar da empresa reajustar semanalmente os seus produtos.

Nesta sexta-feira, a commodity continua volátil e ensaiou uma recuperação após cair fortemente, nas duas últimas sessões, por conta de rumores de que a Arábia Saudita e a Líbia planejam aumentar a oferta de petróleo ao mercado em outubro.

Depois de registrar leves altas no início da manhã, com o tipo Brent ultrapassando os US$ 71 o barril, a commodity voltou a cair para os US$ 70,65, registrando queda de 0,23% por volta das 10h55.

A Petrobras não reajusta o diesel há 276 dias e a gasolina há 81 dias. Apesar disso, as janelas estão abertas para as importações dos dois combustíveis há 23 dias para gasolina e há 40 dias para o diesel, devido aos preços mais altos do que no mercado internacional.