No trimestre terminado em abril, faltou trabalho para 20,972 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 18,7% no trimestre até janeiro de 2023 para 18,4% no trimestre até abril.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até abril de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 22,5%.

A população subutilizada caiu 2,5% ante o trimestre até janeiro, 533 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até abril de 2022, houve um recuo de 19,6%, menos 5,124 milhões de pessoas.

Subocupação por insuficiência de horas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,2% no trimestre até abril de 2022, ante 5,3% no trimestre até janeiro.

Em todo o Brasil, há 5,053 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até janeiro para o trimestre até abril, houve um recuo de 182 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 1,506 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.