O candidato derrotado no primeiro turno da disputa à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal (PRTB), afirmou, em sabatina com Guilherme Boulos (PSOL), nesta sexta-feira, 25, que não sabe se voltará da Itália para votar no domingo, 27.

Em tom de brincadeira, ele disse que o número 5 na urna – que compõe o número de Boulos e Ricardo Nunes (MDB) – não funciona. “Na minha cabeça, o número 5 na urna não funciona para mim. Nem de 15, nem de 50. Qualquer outro número pega. Não voto na esquerda jamais. Como você está me apertando, eu vejo a mesma coisa do Nunes, porque o grupo dele é de centro-esquerda e da mesma laia que você. Acho lamentável o erro do Bolsonaro em apoiar ele”.

“Estou pensando se compensa interromper esse processo aqui para ir fazer alguma coisa aí na urna. Se eu for, o voto é secreto. Eu contaria meu voto para você, se você fosse de direita”, ironizou Marçal.

Ele criticou a postura dos eleitores de sempre ter o “menos pior” no poder. “Voto, para mim, é ideológico. Não existe isso de menos pior. Fiquei assustado com o tanto de gente que está votando em você e Nunes por falta de opção. É muito ruim ter uma postura de sempre ter o menos pior na política”.