A taxa de desemprego do Japão alcançou em maio o seu nível mais alto em quase seis anos, uma vez que os fabricantes de manufaturas continuaram a cortar vagas, apesar da melhora das condições econômicas para o setor corporativo.
A taxa de desemprego aumentou para 5,2% em maio, ante 5% em abril, disse o Ministério dos Negócios Internos e das Comunicações. O resultado foi pior que a taxa de 5,1% esperada pelos economistas e marcou a maior elevação desde setembro de 2003, quando a taxa foi de 5,2%.
Apesar dos sinais positivos apresentados pelo setor corporativo japonês, incluindo os dados da produção industrial que subiu pelo terceiro mês consecutivo em maio, a maior parte das companhias não está muito disposta a contratar trabalhadores por causa das expectativas de que a economia não vai se recuperar para os níveis anteriores à crise financeira no curto prazo.
Os dados mostraram que o setor de manufaturas cortou 880.000 postos de trabalho em maio, após uma redução de 630.000 vagas em abril e 420.000 em março.
A relação entre o número de vagas e o de pessoas procurando emprego caiu 0,02 ponto para uma baixa recorde de 0,44 ponto em maio. O valor significa que havia apenas 44 postos de trabalho para cada 100 pessoas que procuravam trabalho no mês passado.