turismo de aventura
Parapente em Quatro Barras (Foto: Divulgação Esporte Paraná)

O turismo de aventura é um dos segmentos de maior rentabilidade pelo mundo. Seja pedalando, voando de parapente, descendo rios em rafting, mergulhando em águas cristalinas, escalando ou mesmo percorrendo trilhas, é o tipo de atividade que atrai um público muito específico, mas que se torna cativo, garantindo frequência o ano todo.

Com uma combinação perfeita de rios, lagos, montanhas, praias e mata atlântica em abundância faz do Paraná cenário perfeito para o turismo de aventura. Pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em 2019 com empresas do setor de agências e organização de viagens do Estado, apontou que o segmento Ecoturismo-Natureza-Turismo de Aventura é o segundo mais procurado por clientes no Paraná (16,2%), perdendo apenas para a combinação sol/praia, desejado por 44,4% das pessoas.

Ou seja, o Paraná tem muito a oferecer. E muitos destes atrativos se encontram bem perto de Curitiba. Da Região Metropolitana ao Litoral, o visitante encontra todo tipo de atividade de aventura.

Voando em Quatro Barras

voando em quatro barras
Parapente em Quatro Barras (Foto: Esporte Paraná)

Quatro Barras é uma parada obrigatória do turismo de aventura/natureza. Por terra, é possível fazer caminhada, andar de bicicleta, motocicleta ou a cavalo. Nas alturas, as opções são escalada, voo livre e rapel. Além disso, tem também o famoso Morro do Anhangava para quem quer se arriscar no voo livre ou rapel. Em uma hora é possível subir os 1.420 metros de altura do morro e relaxar em meio a uma visão exuberante.

Em Agudos tem caminhada, trilha e lama

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Trilha em Agudos do Sul (Foto: Prefeitura de Agudos do Sul)

Agudos do Sul, na divisa com Santa Catarina, faz parte da Caminhada Internacional na Natureza, com o Circuito das Cachoeiras, localizado na comunidade rural do Taboão. O evento é realizado em abril, mas as trilhas podem ser percorridas durante o ano todo.

O ciclismo rural é outro atrativo. As rotas, de sete e 15 km, percorrem diversas comunidades com paisagens exuberantes. Em setembro, a trilha de moto na lama reúne trilheiros de várias cidades próximas da região. São 70 quilômetros de aventura, percorrendo todo o município em meio a vegetações abundantes.

Rafting e aventura nas corredeiras de Antonina

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Rafting (Foto: Secretaria Municipal de Comunicação de Antonina)

Mas se o interesse for se molhar descendo corredeiras, a geografia da região ajuda, e muito, para a prática do rafting. Vários rios possibilitam essa experiência. No Litoral, Antonina é uma das que se notabiliza neste esporte.

A aventura pelo Rio Cachoeira oferece até uma hora e meia de descida pelas corredeiras leves e moderadas. O trajeto percorre paisagens de montanhas como o Pico Paraná, piscinas naturais e a rica diversidade de espécies vegetais às margens do rio.

Balsa Nova de rapel e camping no Recanto dos Arcos

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Recanto dos Arcos (Foto: Daniel Snege (Instituto Purunã) / Prefeitura de Balsa Nova)

Em Balsa Nova é possível descer as cachoeiras e cascatas do município utilizando-se das técnicas verticais como rapel e cachoeirismo. Tem ainda a opção de fazer escalada na Área de Preservação Ambiental (APA) Escarpa Devoniana.

Para quem curte pedalar, aos fins de semana há passeios ciclísticos, normalmente organizados por empresas ou grupos de amigos. A cidade também sedia etapas dos campeonatos estaduais de Montain Bike.

Lar da famosa Cachoeira do Alemão, o Recanto dos Arcos fica na região dos campos históricos do Tamanduá e é ótimo para camping da região.

Campo Magro é a Meca do turismo de aventura

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Voando em Campo Magro (Foto: Prefeitura de Campo Magro)

Campo Magro é famosa por suas trilhas, especialmente entre jipeiros, motociclistas, ciclistas e quem gosta de caminhar. O Morro da Palha é um local que permite uma visão privilegiada do município e cidades vizinhas. É muito usado para salto de parapente e passeios de trilhas com motocicletas. Há também a Trilha do Ouro, que faz parte da história da comunidade de Campo Magro.

Diversas são as propriedades que dispõem de atividades para passar o domingo com passeios de chalana, pedalinhos, arvorismo, tirolesa, a cavalo, “trenzinho”, pescaria sempre acompanhados com bons restaurantes.

Piraquara está na história pelas alturas

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Morro do Canal (Foto: Bruno Oliveira / Prefeitura de Piraquara)

Piraquara possui além de trilhas ecológicas, uma infinidade de opções de lazer. Para quem deseja se aventurar, tem escalada e rapel no Parque Estadual Pico do Marumbi.​​​​​​

O Morro do Canal faz parte do Parque Estadual do Marumbi. A trilha possui nível de dificuldade baixa para média. O morro tem vias para prática de rapel e escalada em rochas. Na chegada ao topo, o visual é recompensador.

Além disso, Piraquara entrou para a história da escalada no Brasil. No dia 21 de agosto de 1879, pela primeira vez, uma equipe subiu uma montanha com fins puramente esportivos no Brasil. O grupo de esportistas era formado por Joaquim Olimpio Carmeliano de Miranda, “o Pai do Montanhismo”, Bento Manoel de Leão e Antônio Messias. Os três conquistaram juntos os 1.539 do ponto mais alto do complexo do Marumbi.

Ilha do Mel, pedaço do paraíso e da aventura

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Praia da Boia Ilha do Mel (Foto: Renato Soares)

Quem visita a Ilha do Mel sai de lá crente que conheceu um pedaço do paraíso. Mas, muito além da beleza natural que encanta a Ilha tem diversos atrativos de aventura.

Além de praticar mergulho, surfar, escalar e velejar, que tal sentir o vento no rosto em uma experiência radical? Na Ilha do Mel é possível realizar o Tandem, popularmente conhecido como Salto Duplo, onde o turista e instrutor sobem a 3000 metros de altura, fazem um voo panorâmico e na sequência, conectados, se jogam na aventura.

Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais

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Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais (Foto: Robin Loose – Prefeitura de Pontal do Paraná)

E falando em merguho em águas livres, o primeiro parque nacional marinho do Paraná tem a missão de proteger os ecossistemas e ambientes naturais do entorno, além de oferecer mergulhos fascinantes. O Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais é formado por três ilhas que ficam em frente ao balneário de Praia de Leste, é um dos poucos pontos de mergulho do Estado.

Considerado um dos principais berçários de aves no Brasil e no Atlântico Sul, o Parque abriga também o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná.

A Associação MarBrasil promove a atividade de mergulho voltada à conservação da biodiversidade marinha, treinamentos de mergulho cientifico e mergulhos agendados para o Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais.

Parque ecológico promove rapel em balão uma vez por mês

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Descida de rapel do balão (Foto: Albori Ribeiro/Divulgação Ekôa)

O Ekôa Park, o parque de experiências ecológicas localizado em Morretes, no litoral do Paraná, promover uma experiência de contemplação da Mata Atlântica com voo cativo e rapel de balão, atividades tradicionais do espaço. A atividade vem ocorrendo desde abril no Ekôa, uma vez por mês, em datas específicas, a depender das condições climáticas.

O balão sobe a uma altura aproximada de 40 metros e fica preso ao chão por cordas. Ele sobe e desce no mesmo lugar, possibilitando ao visitante a contemplação, nas alturas, e de dentro do cesto, das áreas de Mata Atlântica na qual o parque fica localizado.

Aos mais aventureiros, o Ekôa oferece a alternativa de fazer um rapel no balão, em que a pessoa sobe presa ao lado de fora do cesto e depois desce os 40 metros fazendo rapel pela corda.

O voo cativo custa R$ 140,00 e o rapel R$ 170,00. Esse é o valor por pessoa e o ingresso para o parque deve ser comprado à parte. Ele custa R$ 90,00 a inteira e R$ 45,00 a meia. Moradores de Antonina e Morretes também pagam meia. Crianças de até três anos não pagam.

Veja as datas para as atividades com o balão até o fim do ano e programe-se:

14 de setembro;
12 de outubro;
09 de novembro;
14 de dezembro.

Mais de Quatro Barras: Morro do Anhangava e o Caminho de Itupava

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Morro do Anhangava (Foto: Prefeitura de Quatro Barras)

Considerado um dos melhores campo-escola de escalada em rocha do Brasil, o Morro do Anhangava é um ótimo ponto para a prática de voo livre, escalada, rapel, caminhadas e passeios a cavalo. Ao longo de uma hora, é possível subir os 1420 metros de altitude, que apresentam diferentes níveis de dificuldade.

Considerado um monumental sítio arqueológico em plena Floresta Atlântica, na Serra do Mar, o Caminho Colonial de Itupeva recebe inúmeros turistas do Brasil e do exterior. Os 22 km do trecho, que liga Quatro Barras a Morretes, proporcionam uma viagem no tempo.

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Caminho do Itupava (Foto: Prefeitura de Quatro Barras)

Durante as oito hora de percurso, é possível voltar à época em que o caminho, originário de antigas trilhas indígenas e o mais antigo do estado, representava uma das primeiras conexões entre o planalto e o litoral paranaenses. Por ele, além de animais de carga, passavam, na época, índios, tropeiros, mineradores, bandeirantes e caçadores. Os escravos, que também eram passantes, foram os responsáveis pela construção do calçamento rústico de pedras que cobre a estrada.

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