O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, repetiu nesta quinta-feira, 24, que não vê uma relação mecânica entre os modelos do BC e as decisões de política monetária. Os cenários precisam incorporar diversos fatores e diferentes trajetórias de juros podem levar aos mesmos resultados no futuro, ele argumentou.

“Obviamente, sempre temos uma estratégia. Nós podemos decidir não dar um forward guidance, mas sempre temos um plano, obviamente”, afirmou o diretor, em evento organizado pelo banco JPMorgan em Washington, nos Estados Unidos, em paralelo às reuniões anuais do FMI e Banco Mundial.

Respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de fazer um ciclo mais “antecipado” – aumentando mais os juros no curto prazo -, Guillen disse que o balanço de riscos do BC e as suas projeções ajudam a demonstrar qual é o plano do colegiado.