O prefeito de Curitiba Rafael Greca anunciou nas redes sociais que a Linha Verde vai finalmente ficar pronta em 9 de junho, após 17 anos de obras.
“Estamos terminando as pistas de rolamento e a pista central e, aos poucos, vamos abrindo a Linha Verde ao tráfego”, disse Greca, no vídeo postado nas redes sociais. Ao todo, a Linha Verde tem 22 quilômetros de extensão (pelo leito da BR-476), ligando a cidade do Sul ao Norte, desde o Pinheirinho ao Atuba. A obra beneficia 22 bairros, numa área de abrangência de 287 mil pessoas.
O prefeito esteve no local acompanhado do secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, para inspecionar avanços nos trechos da Linha Verde, que tem 95% do pavimento de concreto da canaleta do transporte concluído.
O prefeito também fiscalizou os serviços que acontecem na nova trincheira do Atuba. No local estão em execução as obras de drenagem e pavimentação na pista local, entre a loja Balaroti e o Posto Arabian, na parte superior a estrutura.
Trincheira está entre trabalhos nesta reta final
No interior da trincheira, na via marginal sentido Curitiba, estão na reta final as obras na estrutura de contenção da trincheira. Também estão sendo executadas drenagem e pavimentação no interior da trincheira e obras de paisagismo nos canteiros entre a pista exclusiva para ônibus e as marginais.
Também no interior da trincheira foram implantadas as pistas nos sentidos Colombo e Curitiba, e, em fase final, está a pavimentação de concreto da canaleta exclusiva do ônibus.
Nesta gestão foram finalizados e colocados em funcionamento os lotes 3.1 da Linha Verde Norte, do Viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral até as proximidades do Hospital Vita, com extensão aproximada de 2,46 km; e o 3.2, com extensão de 2,8 km, que inclui a trincheira que liga a Rua Fúlvio José Alice, no Bairro Alto, à Rua Amazonas de Souza Azevedo, no Bacacheri.
Com as duas entregas, 85% do eixo da Linha Verde que serve ao transporte coletivo foi concluído.
Lote abrange quase 3 km e contempla estações-tubo
O Lote 4.1 constitui o trecho final da Linha Verde. Esse trecho abrange quase 3 km de extensão, indo desde a altura do Hospital Vita até a concessionária Mercedes/Savana, e contemplará as estações Atuba e Solar do transporte coletivo. Os trabalhos realizados nesse lote são os mais complexos da intervenção.
Incluem as chamadas “obras de arte” (trincheiras e alças de acesso), terraplanagem, pavimentação, drenagem, paisagismo, sinalização viária, relocação de postes de energia, semaforização e acessibilidade. Além disso, abrangem a infraestrutura necessária para as futuras estações Atuba e Solar.
Estações — A implantação de cinco novas estações-tubo são intervenções que acontecem paralelamente às obras do lote 4.1 da Linha Verde. Também por licitação, duas empresas foram contratadas para a execução das estações.
De acordo com Rodrigo Araújo Rodrigues, a contratação para implantação dos novos equipamentos foi possível a partir da evolução das obras do lote 4.1, o mais complexo da Linha Verde. “Com o progresso nos trabalhos de infraestrutura pudemos avançar em novos editais”, disse.
