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Praia de nova Brasília. (Renato Soares/Viaje Paraná)

Setembro chega com precisão de nova onda de calor já para este final de semana. Embora as maiores temperaturas estejam previstas para a região norte, no leste onde está Curitiba e o Litoral também devem ter dias de calor e sol.

Para quem está pensando em aproveitar o tempo bom com a família e amigos, o Bem Paraná separou alguns passeios rápidos, tipo bate e volta, ideais para um sábado e domingo.

Algumas das opções podem ser feitas em um mesmo dia. Outras, como a Ilha do Mel, por exemplo, pode ser uma boa ideia para quem tiver mais tempo e puder curtir o fim de semana inteiro.

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Caminho do vinho
Localizado em São José dos Pinhais, o Caminho do Vinho reúne vários estabelecimentos, sendo uma das atrações turísticas da RMC mais consolidadas. E as opções de lazer vão muito além das vinícolas, como se verá. É possível embarcar no Trenzinho do Caminho do Vinho, que passa por 40 estabelecimentos localizados na região. O ponto inicial fica no Recanto Inspiração, mas em 20 dos lugares por onde o trenzinho passa há pontos de embarque e desembarque, sendo possível comprar também passagem nesses locais. Há vários restaurantes com opções de almoço e cafés coloniais., Além de chácaras com o esquema colhe e pague, de morangos e uvas.

Ilha do Mel
Muito conhecida entre os paranaenses, a Ilha do Mel é uma atração turística com praias e grutas que deixam todos maravilhados. A ilha ainda oferece atividades como stand-up paddle, voo duplo de parapente e o tradicional surf. Uma ótima opção de passeio bate e volta saindo de Curitiba, já que fica a menos de duas horas da capital paranaense

Castro
Conhecida como a “cidade mãe do Paraná” por ter sido o primeiro município instituído no estado, Castro abraça diversas culturas, com influências principalmente alemãs e holandesas. Outra ótima opção de passeio bate e volta saindo de Curitiba. Os visitantes podem explorar o Centro Cultural da Castrolanda, que abriga o Moinho da Imigração Holandesa, o terceiro maior moinho de vento do mundo. Outra atração imperdível é o Morro do Cristo, um dos pontos mais altos da cidade. Além disso, o Museu do Tropeiro, que fica no imóvel mais antigo de Castro, é o único no Brasil dedicado ao tropeirismo, onde os turistas podem explorar artefatos e objetos da época.

Carambeí
Emancipada apenas em 1995, Carambeí tem muita história pra contar. Indígenas, tropeiros e imigrantes europeus – principalmente holandeses – moldaram a identidade cultural da cidade de pouco mais de 22 mil habitantes, que fica na região dos Campos Gerais. Essa herança multicultural segue viva e se expressa em diferentes segmentos. A cidade é marcada pela imigração, principalmente a holandesa. Parques, museus e monumentos retratam a história e a cultura dos colonizadores. Cafés e confeitarias oferecem o melhor da influência da imigração na culinária, com destaque para as tortas holandesas.

Campo Magro
Outra parada interessante é Campo Magro, onde está localizado o Nova Polska Restaurante e Lazer. Como o nome indica, trata-se de um restaurante polonês, com pratos típicos como pierogue, kluski, sopa de beterraba e repolho azedo com costelinha de porco. Outras atrações são passeio de carroça, trenzinho, chalana, pesca esportiva, trilhas e pedalinho. Na cidade, também tem a Lagoa Azul, um espelho d’água de 6.500 metros quadrados e 70m de profundidade, localizado dentro de uma pedreira construída anos atrás para exploração da iniciativa privada.

Palmeira
Em Palmeira, município localizado na região dos Campos Gerais, a cerca de 80 quilômetros de Curitiba (menos de uma hora de viagem), fica a Colônia Witmarsum. Com aproximadamente 1,5 mil habitantes, o local, colonizado por alemães, traz uma paisagem pitoresca, rural e tranquila, sendo a colônia conhecida pela gastronomia tipicamente alemã, com destaque para os queijos produzidos localmente. Perto dali ainda fica a Cachoeira do Panelão, uma propriedade rural quase em frente ao treveo da Colônia Witmarsum que se destaca pela beleza de recanto natural.

Vila Velha, em Ponta Grossa
O Parque de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, foi criado pelo Decreto nº 1.292 de 12 de outubro de 1953, com a finalidade de preservar as formações areníticas de grande valor cênico e parcelas representativas dos campos nativos do Paraná. Tombado em 1966, pelo Patrimônio Histórico e Artístico Estadual, o Parque possui, em seus 3.122,11 hectares, diversos atrativos dentre os quais se destacam os Arenitos, as Furnas e a Lagoa Dourada.

Durante os últimos 600 milhões de anos, a ação dos ventos e das chuvas foram responsáveis por esculpir gigantescos arenitos que se sobressaem na paisagem. Alguns desses arenitos lembram figuras como: índio, noiva, garrafa, bota e a famosa taça, cartão postal e símbolo do Parque. As Furnas, caracterizadas como crateras areníticas circulares de grande diâmetro e paredes verticais de até 100 metros de profundidade, assim como os Arenitos, podem ser visitadas. A Lagoa Dourada, outro atrativo do Parque, possui a mesma origem das Furnas e é um importante local para a reprodução de peixes como a traíra, o bagre e a tubarana.

Horário de Atendimento:
De quarta a segunda-feira e feriados, das 9h às 17h

É aconselhável chegar ao Parque no período da manhã ou logo após o almoço (13h) para aproveitar o passeio devido a extensão do trajeto e tempo necessário para visitar todos os atrativos.