O clima irá mudar até o final da semana na faixa litorânea do país, desde o Rio Grande do Sul até o Espírito Santo. Segundo os institutos de meteorologia, ao menos até esta terça-feira, 22 de outubro, o Paraná não deve ter grandes impactos desse sistema. Isso quando comparado as previsões feitas para outros estados do Sul, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
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No entanto, os efeitos da circulação de ventos do ciclone extratropical extrapolam esses dois estados e poderão ser sentidos em áreas do oeste e sul do Paraná, Paraguai, oeste e sul de Mato Grosso do Sul.
Ainda conforme o Climatempo, o ciclone não deve passar sobre nenhuma região do país. Mas a sua criação, mesmo que no litoral, pode afetar o clima em terra. De acordo com o Climatempo, uma das características do ciclone extratropical é a frente fria que ele pode trazer.
A possibilidade de fortes rajadas de vento, entre 70 e 90 km/h, associadas a diretamente a esse ciclone extratropical devem ser consideradas no decorrer da quinta-feira, especialmente sobre o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Esta estimativa é preliminar e será reavaliada no desenvolvimento do ciclone.
De acordo com o Climatempo, o ciclone extratropical deve se organizar durante a quinta-feira entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai e tem potencial para provocar fortes rajadas de vento, independente da ocorrência de chuva já na madrugada de sexta-feira (25), próximo ao litoral gaúcho e pode levar chuvas e ventos fortes – de até 100km/h – para a Serra do Mar paulista.
Segundo o MetSul, além dos ventos, o país também pode enfrentar ondas de tempestades e temporais severos em algumas regiões. O sul do Rio Grande do Sul pode ser atingido por chuvas mais fortes, enquanto o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil podem ter temporais isolados e pancadas de chuva na quinta-feira (24).
Na região Sul, os ventos serão intensos. Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem ser impactados por rajadas acima de 60km/h – podendo chegar a 80km/h em alguns locais.
Mar agitado
Durante a passagem deste ciclone, pode ocorrer a elevação das ondas nas praias da região Sul. Isso na sexta-feira, e principalmente no fim de semana, na Região Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo, embora o ciclone extratropical já esteja afastado da costa brasileira. Há risco de ressaca.