CBMPR – 1
Foto: CBMPR

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) atendeu 5.904 casos de incêndios ambientais no primeiro semestre do ano. No ano passado foram 2.673 casos, uma disparada de 133%. O número é ainda mais preocupante considerando que os meses com maior incidência de incêndios florestais ainda estão por vir – historicamente, o período entre julho e setembro é o pior.

Em 2024, há ainda um fator extra: o La Niña, fenômeno que deixa o clima mais seco, propiciando o aparecimento de focos de calor e, consequentemente, incêndios. As últimas projeções indicam que ele ocorrerá, desta vez, nos meses de agosto, setembro e outubro.

“Esses números servem de alerta para o Corpo de Bombeiros para que a gente perceba que os incêndios tendem a aumentar em 2024, principalmente em comparação com o ano passado. Pelos números já é possível identificar essa crescente”, afirmou a capitã Luisiana Cavalca Guimarães, membro da Câmara Técnica de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do CBMPR.

Cresce número de incêndios no Paraná

Nos primeiros seis meses deste ano, houve um aumento de quase 60% no número de incêndios no Paraná.. No total, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) atendeu a 63.113 ocorrências. Embora o maior número de chamadas seja referente a acidentes de trânsito e atendimentos pré-hospitalares, o dado que mais chama a atenção neste ano é o de incêndios.

Ao todo, no primeiro semestre de 2024, o efetivo já foi mobilizado 9.942 vezes para esse tipo de atividade em todo o estado. O aumento é de quase 60% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 6.235 ocorrências de incêndios.

Essa estatística alcançou patamar tão elevado devido aos incêndios em vegetação, que chegaram a 5.904 no primeiro semestre – haviam sido 2.673 no ano passado, ou seja, uma disparada de 133%.

O número é ainda mais preocupante considerando que os meses com maior incidência de incêndios florestais ainda estão por vir – historicamente, o período entre julho e setembro.

Em 2024, há ainda um fator extra: o La Niña, fenômeno que deixa o clima mais seco, propiciando o aparecimento de focos de calor e, consequentemente, incêndios. As últimas projeções indicam que ele ocorrerá, desta vez, nos meses de agosto, setembro e outubro.