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Bombeiros fazem busca no Rio Tibagi: pai e filho foram vítimas de afogamento (Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros)

Os corpos de um pai e filho foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros no Rio Tibagi, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, ambos vítimas de afogamento. Gustavo Mainardes, o filho, foi encontrado na tarde de terça-feira (3 de setembro). Já Ney Emilson Mainardes, o pai, foi localizado na manhã desta quarta (4). Os dois estavam desaparecidos desde a última sexta (30 de agosto), após o bote onde estavam pescando afundar.

Na embarcação, também estava um outro homem, chamado Wilson, e um cachorro. Os quatro estavam numa pousado e saíram para pescar, mas durante a tarde o bote começou a afundar. Wilson sobreviveu por estar com colete salva-vidas e por conseguir se segurar numa caixa de isopor. Ele ficou boiando até às 22 horas de sexta, quando foi resgatado e atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Já na manhã de sábado, o cachorro dos pescadores foi encontrado com vida.

Ocorrências em alta no ano

Segundo informações do Sistema de Estatística de Ocorrências do Corpo de Bombeiros do Paraná (SYSBM), desde o começo do ano até hoje (4 de setembro) um total de 52 pessoas faleceram em decorrência de afogamentos. O número de mortes é o mesmo registrado em igual período do ano passado.

As ocorrências de afogamento, entretanto, estão mais comuns. Entre 1º de janeiro e 4 de setembro de 2024, um total de 888 casos foram registrados pelos bombeiros. No ano passado, em mesmo período, haviam 686 registros. Ou seja, houve uma alta de 29,4% nas ocorrências.

Prevenção

Em caso de afogamentos e emergências, deve-se acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199). Os bombeiros, inclusive, destacam que o conhecimento das instruções sobre segurança em rios, cachoeiras, praias e piscinas é fundamental para garantir um verão tranquilo e prevenir incidentes.

Nas praias, é preciso se atentar para banhos apenas em áreas protegidas por guarda-vidas, que podem ser identificadas pelas bandeiras de cor vermelha sobre amarelo. Também é importante respeitar a sinalização, as bandeiras e orientações dos guarda-vidas, evitando entrar no mar próximo a pedras, estacas e píeres. Fundamental também que os banhistas procurem entrar no mar sempre acompanhados, que mantenham a supervisão constante sobre crianças e evitem consumir bebidas alcoólicas antes de nadar.

No caso de outras fontes de água, os cuidados se mantêm. Em piscinas, é preciso instalar grades de proteção ao redor para que as crianças não caiam na água e quando a piscina estiver sendo usada o filtro deve permanecer desligado para evitar a sucção de cabelos. Em rios, é desaconselhável saltar de cabeça, especialmente em locais em que não se conhece a profundidade e a presença de pedras. Assim como na praia, dispositivos flutuantes (boias de braço e de cintura, colchões infláveis, câmaras de ar, pranchas) não devem ser utilizados, pois estão sujeitos a ação de correntezas que podem levar o banhista para áreas mais profundas.