Em Curitiba, existem 59 árvores que não podem ser cortadas por estarem protegidas pelo Patrimônio Histórico ou por um decreto municipal que as torna imunes ao corte. Na lista estão araçás, ipês, figueiras, castanheiras portuguesas e araucárias, entre outras tantas espécies. São oito árvores tombadas pelo Patrimônio Histórico do Paraná, o que as torna imunes ao corte. As árvores — um anjico-branco, uma ceboleira, uma paineira e cinco tipuanas, estão em ruas, parques e áreas particulares.

As árvores imunes conforme decreto do município, estão distribuídas em 40 locais públicos e particulares da cidade. Algumas foram indicadas pela população. A seleção das árvores é feita por uma comissão técnica formada por biólogos, agrônomos e engenheiros florestais da Secretaria. As árvores são avaliadas conforme as características ambientais revelantes, como porte, frutificação para formação de banco de sementes e reprodução de outras plantas, espécie rara e difícil de ser encontradas na cidade. A relação cultural das árvores com a região também pesa.
Quando decretadas imunes, as árvores não podem mais ser cortadas, a não ser por uma revogação do decreto, o que pode ocorrer em caso de risco de queda. Elas também ganham placas identificando como imune de corte e também com o nome popular e científico da espécie. As podas são vistoriadas.