Curitiba registrou, nesta segunda-feira (9), o pior índice de qualidade do ar. A informação foi divulgada pelo Laboratório da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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Em entrevista à CBN, o professor de Engenharia Ambiental da UFPR Ricardo Godoi explicou que foram registradas dez vezes mais matérias de poluição do ar do que o normal. O material que está poluindo o ar e deixando o céu com uma espécie de névoa é a fuligem, causada pelas queimadas.
Até quando teremos fumaça no céu?
“Essa fumaçada só vai terminar quando começar a chover com regularidade, quase todos os dias. Não há previsão deste tipo de chuva, por enquanto”, afirma a Climatempo.
Além da falta de chuva, o calor intenso, que supera os 40°C em muitas áreas pelo interior do País, também mantém alto o risco de incêndios.
Paraná atinge momento mais crítico para casos de queimadas florestais
A combinação de áreas há muito tempo sem chuva e baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno faz com que o Paraná atravesse nesta semana o período mais crítico para a ocorrência de queimadas florestais. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados mais de 10 mil focos de incêndio no Estado de janeiro a agosto deste ano. “Os indicadores são os mais altos possíveis”, afirma o meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Reinaldo Kneib.
De acordo com a previsão do instituto, a média da umidade relativa do ar mínima para a semana pode ser inferior a 20% nas regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste e menor do que 30% nas regiões Central e Sudoeste do Paraná. Já a temperatura máxima média vai chegar próximo a 40ºC em alguns pontos do Estado. A expectativa é de que em setembro a chuva acumulada seja 38% menor do que a média histórica para o período.