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O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Curitiba e Região ( SINDESC) lamentou com profundo pesar a morte da Técnica de Enfermagem, Franciele Cordeiro, 28, assassinada pelo ex- companheiro, na noite de terça (13). “O SINDESC reafirma o repúdio contra toda e qualquer violência, intolerância e preconceito, em especial contra as mulheres. Nossa categoria é composta em sua maioria por mulheres, sendo vítimas de violências, abusos e mortes constantes. Precisamos combater esta realidade que assombra diariamente a vida das mulheres de todo nosso Brasil. Nossos sinceros sentimentos aos familiares da Franciele, mais uma vez lamentamos a perda desta profissional da enfermagem”, diz a nota, publicada nas redes sociais. Franciele, formada pela PUCPR trabalhava em três locais como enfermeira: na Santa Casa, como prestadora de serviço da Prefeitura de Curitiba, na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesas) e no Complexo Médico Penal, em Curitiba. Nas redes sociais, amigos e familiares também prestaram homenagens a Franciele.

A Unidade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (UNIICA) também emitiu nota de pesar pelo falecimento de Franciele Cordeiro e Silva, que trabalhava na entidade como técnica de enfermagem: “Aos familiares e amigos, prestamos nossas profundas condolências e orações oferecendo, pela nossa Fé, o conforto espiritual neste momento. Franciele trabalhava como Técnica de Enfermagem na UNIICA 1, atuando ativamente no cuidado individual, sempre com empatia e profissionalismo em prol dos enfermos e assumindo a missão de cuidar de vidas e desenvolver pessoas.Sua memória ficará para sempre em nossos corações. Nossos sinceros sentimentos”.

A enfermeira é velada na capital a partir das 19h30 desta quarta-feira (14) e será enterrada no cemitério municipal às 15h desta quinta (15). Ela deixa dois filhos, de 11 e 13 anos.

A Policia Militar do Paraná (PMPR) atribuiu à falta de tempo hábil para agir preventivamente à morte de Franciele Cordeiro e Silva, com tiro do ex-marido, o policial Dyegho Henrique Almeida da Silva, que se suicidou, na noite desta terça-feira, 13 de setembro., em Curitiba.  Isso porque, a denúncia da existência de uma medida protetiva contra o policial teria chegado à Corregedoria-Geral no mesmo momento em que o policial, então o agressor, estaria na sede do Quartel da PM retomando o direito de uso de sua arma funcional, após um período de afastamento das atividades. “Isso aconteceu simultaneamente, praticamente no mesmo horário, mas em locais diferentes”, declarou a capitã Carolina Pauleto Zancan, responsável pela Câmara técnica Maria da Penha da PMPR.