Grupo Dignidade faz vaquinha para ajudar família enterrar homem que morreu ao defender vítima de homofobia em Curitiba

Família de homem que morreu para defender vítima de ataque homofóbico faz vaquinha para pagar velório

Redação Bem Paraná com assessoria
Homem morre ao defender vítimas de ataque homofóbico no transporte público de Curitiba

Homem morre ao defender vítimas de ataque homofóbico no transporte público de Curitiba. (Redes Sociais)

A família de Oziel Branques dos Santos, morto ao defender vítimas de ataque homofóbico no transporte público de Curitiba, precisa de ajuda para fazer o velório. O Grupo Dignidade iniciou uma campanha de vaquinha para ajudar a família.

A campanha foi autorizada pelo irmão do Oziel, Everton e quem quiser ajudar pode usar a chave Pix (CPF) 06209170919, de Everton Branques dos Santos. Os comprovantes devem ser encaminhados para o whatsapp do Grupo Dignidade, número 41 98871-2765.

Leia sobre o caso aqui:

Autor passa por audiência de custódia

A audiência de custódia do homofóbico Vagner do Prado, autor das facadas que mataram Oziel Branques dos Santos, será realizada na tarde desta terça-feira, 18 de junho. A audiência ocorrerá na Avenida Anita Garibaldi, 750, subsolo, às 14:30.

A magistrada Fernanda Orsomarzo decidirá se o autor maior de idade, Vagner do Prado, responderá em liberdade ou terá sua prisão em flagrante convertida para outra modalidade. De acordo com o apurado pelo Grupo Dignidade, Prado possui diversas outras condenações por crimes violentos, inclusive outros homicídios, o que evidencia um comportamento reincidente e altamente perigoso.

Prisão Preventiva

A prisão preventiva, prevista no artigo 312 do Código de Processo Penal, pode ser decretada para garantir a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, quando houver provas da existência do crime e indícios suficientes de autoria. Este tipo de prisão é essencial para impedir que o acusado prejudique as investigações ou represente um risco contínuo à sociedade.

Risco para a Comunidade

O Grupo Dignidade afirma ser fundamental “enfatizar que Vagner do Prado representa um risco iminente não apenas para as vítimas sobreviventes, Camila Dias Marçal e Jean Carlos de Oliveira, mas para toda a comunidade, seja ela LGBTI+ ou não”. O grupo reitera que ‘a liberdade do acusado coloca em perigo a ordem pública e a segurança de todos. Pelo bem da ordem pública e da segurança coletiva, é imperativo que ele permaneça preso.”

Por meio de nota, o Grupo Dignidade informa que acompanhará de perto o desenrolar deste caso, garantindo que todas as providências legais cabíveis sejam tomadas e que os autores deste ato brutal sejam devidamente responsabilizados.

Danillo Pinho Nogueira, membro do Ministério Público no caso, ainda não se pronunciou nos autos. Contamos com a solidariedade e a vigilância de todos para assegurar que a justiça prevaleça.

Velório e Sepultamento de Oziel Branques

Assassinado ao tentar defender duas pessoas de ataque homofóbico em ônibus em Curitiba em 16 de junho

Velório: 18/06, a partir das 7h30.

Rua Emanoel Ernesto Bertoldi, 1620, Rio Bonito – Campo de Santana, Curitiba

Sepultamento: 18/06, a partir das 15h. Cemitério Santa Cândida, Estrada Nova de Colombo, s/n, Santa Cândida, Curitiba