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Prisão imagem ilustrativa (Foto: GMA)

Dois homens denunciados pelo Ministério Público do Paraná pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, associação criminosa, manutenção de casa de prostituição e rufianismo (tirar proveito da prostituição alheia) foram condenados no Tribunal do Júri a penas de 15 anos e 20 dias de reclusão e 16 anos e 20 dias, ambas em regime inicial fechado.

O julgamento foi realizado nesta semana na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, onde eles mantinham uma “whiskeria”. A vítima, um homem de 32 anos, morreu em setembro de 2020.

Crime na casa de prostituição

Na denúncia criminal, o MPPR relata que os dois eram responsáveis pelo comércio, que funcionava como bar e casa de prostituição, e que teriam matado a vítima depois de ela haver revelado que não tinha condições de pagar por um programa feito com uma das moças da casa, nem pelo consumo de bebidas no local.

Vestígios de sangue foram encontrados em veículos dos denunciados pela autoridade policial responsável pela investigação, mas o cadáver nunca foi localizado. Os jurados acataram a tese do Ministério Público de prática de homicídio qualificado por motivo torpe.

Os denunciados já estavam presos havia alguns anos, por isso, obtiveram detração (desconto do tempo já passado na prisão) nas penas, fixadas então em 11 anos, 7 meses e 19 dias de prisão e 12 anos, 7 meses e 19 dias. Eles seguem detidos, agora para cumprimento da condenação, sem possibilidade de recorrer em liberdade.