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A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito sobre a morte de Phelipe Francisco Lourenço, 25 anos. Foi descartada a hipótese de homicídio e de suicídio. Segundo a polícia, ele morreu por afogamento após uma festa na Pedreira Paulo Leminski, no bairro Abranches, em Curitiba. A ocorrência foi no dia 13 de agosto deste ano após uma festa chamada Muvuca.

Segundo a família, ele foi retirado do lago no local com marcas de agressão nos braços. Lourenço chegou a ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Boa Vista, mas não resistiu. Mas de acordo com as investigações, ou ele caiu acidentalmente, ou pulou no lago buscando pela saída do local, acreditando que estava sendo perseguido. O laudo indica também que Phelipe caiu de uma altura de cerca de 14 metros. No inquérito, a polícia ouviu várias testemunhas, entre elas amigos de Lourenço que o acompanhavam no evento e que confirmaram que ingeriram bebida alcoólica.

Um laudo toxicológico de outubro já havia apontado a ingestão de bebida alcoólica pelo jovem. Segundo o laudo, o jovem tinha 18,5 decigramas por litro de álcool no sangue, que indica, segundo a polícia, alto consumo de bebidas alcoólicas. As imagens das câmeras de segurança, de acordo com o inquérito, também corroboram com o depoimento das testemunhas.

A advogada da família da vítima Philipe, Louise Mattar Assad, encaminhou nota à imprensa afirmando que “entende que o relatório policial é extemporâneo pois no inquérito não foi elaborada perícia nas imagens cedidas pela empresa que administra o espaço onde ocorreu o fato”. “Desta forma, espera que o parecer do Ministério Público determine novas diligências para o completo esclarecimento”, afirma a advogada na nota.