Justiça ouve testemunhas para decidir se acusador de matar adolescente grávida em Tibagi vai a júri popular

Redação Bem Paraná com assessoria
justiça pesquisa Atlas/Intel

Imagem ilustrativa (Pixabay)

As testemunhas que apuram o desaparecimento da adolescente Isis Victoria Mizerski, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, começaram a ser ouvidas nesta segunda-feira, 21 de outubro, pela Justiça. Após as oitivas, a Justiça deve decidir se Marcos Vagner de Souza, réu pelo homicídio da adolescente grávida que desapareceu vai a júri popular.

As sessões chamadas de instrução e julgamento são realizadas em Tibagi. Ontem foram ouvidos a mãe da adolescente de 17 anos, Flávia Mizerski; Rodrigo Mizerski, tio de Isis; uma amiga da jovem; e uma enfermeira que, segundo as investigações, foi procurada pelo réu na época do crime.

Ainda devem ser ouvidas, ao todo, 16 testemunhas de acusação e duas de defesa. Marcos Vagner de Souza vai acompanhar todas as audiências e será interrogado por último.

Isis sumiu em junho, após sair para encontrar Marcos. Ele é apontado como pai do bebê que ela esperava. Apesar de o corpo dela não ter sido encontrado, os investigadores acreditam que ela esteja morta.

Marcos está preso e é réu por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento de Isis. Ele diz ser inocente.