mae de daniel
Franklin de Freitas

Eliana Corrêa, mãe do jogador Daniel Corrêa Freitas, deixou a sala de júri onde ocorre o julgamento dos sete acusados de matarem e mutilarem o filho dela. O corpo de Daniel foi encontrado mutilado em uma área rural de São José dos Pinhais, em 2018.

O júri popular do caso começou nesta última segunda-feira, 18 de março, e deve ser concluído nesta tarde de quarta-feira, 20 de março. A expectativa é de que a sentença seja divulgada ainda nesta tarde.

Acompanhada pelo advogado da família, Nilton Ribeiro, ela agradeceu o tratamento recebido no Paraná.

Eliana Corrêa saiu antes do final do julgamento para retornar a cidade de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais. O resultado do julgamento deve ser comunicado à família pelo advogado.

Na parte da manhã deste terceiro dia do julgamento, tanto a defesa quando a acusação, fizeram as argumentações finais do caso. No final da manhã os jurados foram encaminhados para uma sala secreta onde devem responder a cerca de 150 perguntas referentes a culpabilidade e envolvimento de cada um dos sete acusados. Esse processo deve durar cerca de duas horas.

Em seguida, deve haver uma pausa para que os envolvidos almocem. A sentença deve ser entregue ao juiz pelo Conselho de Sentença, para posterior leitura.

Sete pessoas estão no banco dos réus. Veja por quais crimes elas respondem:

  • Edison Brittes Júnior: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Cristiana Rodrigues Brittes: homicídio qualificado (motivo torpe), fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Allana Emilly Brittes: Coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor
  • David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver;
  • Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver e corrupção de menor;
  • Ygor King: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver;
  • Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual.