Quando chega abril, chega também a abertura da temporada do pinhão no Paraná. E se tem um fruto que o curitibano cultua, o pinhão é ele. Depois de liberada a coleta e venda do pinhão é comum vê-lo à venda em “toda” esquina, nos mercados, por ambulantes e até os restaurantes criam pratos a partir da semente da araucária.
Símbolo do Estado e fruto que dá nome à cidade, o pinhão é daquelas coisas enigmáticas. A sua árvore, a araucária, também um símbolo do Estado. É muito antiga. Estima-se que sua origem remonte a 100 milhões de anos atrás, no Jurássico, e tenha convivido com os dinossauros.
Dá uma canseira abrir a casca depois de cozida, mas é difícil parar de comer. Nas lojas de utilidades domésticas, sempre será possível encontrar um inovador “descascador de pinhão”, outra mania de curitibano.
O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP). A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação é da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Paraná.
O pinhão está presente o tempo todo na cidade. Se não percebeu, os detalhes das calçadas em petit pave na cidade estilizam um pinhão.
Bem Paraná
Para comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná e 41 bandas e músicos da capital paranaense.
O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.
Manias e particularidades do curitibano é um dos cadernos que comemoram os 41 anos do Jornal Bem Paraná em 2024. Procuramos 41 tópicos que mostram um pouco do que é o povo curitibano, suas “esquisitices”, modos de agir, lugares e formas características. Cada um destes 41 tópicos serão publicados até a data de aniversário do jornal.