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SOS Arthur Bernardes (Foto: Divulgação)

O movimento SOS Arthur Bernarde realizou, na noite de quinta-feira (5), um protesto contra o corte de árvores em Curitiba e em defesa da Amazônia. Foram realizadas projeções com frases contra o desmatamento no prédio da prefeitura e em outros edifícios no centro da capital paranaense.

O movimento, formado por moradores das proximidades da Avenida Arthur Bernardes, organizações e sociedade civil, luta contra o corte de centenas de árvores para a viabilização do projeto do Inter II na região. A data foi escolhida em referência ao Dia da Amazônia. 

“Neste Dia da Amazônia, enquanto incêndios criminosos a devoram, o cerrado e florestas em todo o Brasil, a prefeitura de Curitiba tem derrubado árvores adultas e saudáveis por onde passa a obra do Inter II sem consultar a população de forma ampla e irrestrita”, ressaltou o movimento em sua página no Instagram. .

Veronica Rodrigues, uma das integrantes do movimento SOS Arthur Bernardes, destacou durante a Live realizada juntamente com as projeções que a prefeitura não pode agir sem ouvir a população.

“Buscamos respostas, mas estamos sendo sistematicamente ignorados pela prefeitura que se nega a apresentar os estudos de impacto ambiental dessas obras e a debater as alternativas para esse projeto que vai impactar a vida de milhares de pessoas em 28 bairros da cidade”, afirma.

O movimento lembra que na Avenida Victor Ferreira do Amaral mais de 200 árvores já foram derrubadas devido a obra do Inter II e mais devem ser derrubadas em outras regiões da cidade, uma vez que o projeto prevê paralisar ruas, mudar rotas de ônibus e transformar a cidade em um grande canteiro de obras.

Recentemente foi realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Curitiba para discutir a obra do Inter II e o corte de árvores na Av. Arthur Bernardes, mas a prefeitura não mandou representantes,

Também foi realizado um abaixo assinado que já conta com mais de oito mil assinaturas contra o corte de árvores. Porém, a Prefeitura de Curitiba segue com o projeto sem dialogar com a população.