Até ontem, o relatório estatístico do serviço Narcodenúncia 181 mostrava que haviam sido apreendidos pelas polícias do Estado, até ontem, 30 quilos de cocaína, 452.776 pedras de crack e 4,7 toneladas de maconha. Na média, os números são bem inferiores ao apreendido durante o ano passado. 2011 terminou com a apreensão de 246 quilos de coca, 2,7 milhões de pedras de carck e quase 26 toneladas de maconha.
Como comparação, antes do final do mês de abril de 2011, as apreensões já somavam mais de sete toneladas de maconha e 521 mil pedras de crack. Apenas a cocaína tinha número semelhante ao do primeiro quadrimestre deste ano — eram 29 quilos da droga apreendidos até o dia 27 de abril. Não quer dizer que os próximos quadrimestres terão apreensões semelhantes, mas dá um indicativo de que o resultado neste ano pode ficar abaixo do ano passado.

O que se percebeu no ano passado, contudo, é que as apreensões de crack — que bateu recorde — se acentuou depois dos primeiros quatro meses do ano. Se até abril eram pouco mais de 521 mil pedras, o ano terminou com mais de 2,7 milhões de unidades da droga pegas pelas polícias do Estado.
Ontem, por exemplo, policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) apreenderam 29,5 kg crack e dois de cocaína que estavam escondidos dentro do tanque de combustível de um automóvel numa Rodovia Estadual, em Maringá, no Noroeste do Estado. Os 29 kg de crack poderiam render mais de 100 mil pedras da droga.