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Para os mais jovens, emprego e meio ambiente devem ser prioridades (Imagem: AdobeStock)

Emprego e meio ambiente devem ser prioridades do governo, dizem os mais jovens. Na hora de escolher uma prioridade para o governo, quem tem entre 18 e 24 anos acompanha a opinião geral em muitos aspectos, mas, nos últimos meses, cresceu a preocupação entre esse público sobre dois temas importantes.

Essa é uma das conclusões da última pesquisa Radar Febraban, realizada entre os dias 9 e 15 de setembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país, pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IpespAo serem indagados sobre quais deveriam ser as áreas para que o Governo Federal deveria dar mais atenção nos próximos meses, os entrevistados entre 18 e 24 elegeram também a saúde como principal prioridade, a exemplo do que ocorre em todas as demais faixas etárias da pesquisa. Porém, entre os mais jovens, a diferença entre a primeira escolha (saúde, 27%) e a segunda (emprego e renda, 26%) é a mais curta em toda a pesquisa.

Isso porque nessa faixa etária, ao contrário das demais, a preocupação com o empregou aumentou (era de 24% no levantamento anterior, em julho; portanto, subiu 2 pontos percentuais).

Outro tema que ganhou importância na opinião dos mais jovens foi o meio ambiente. Aqui, a tendência acompanha a percepção geral de que as questões ambientais e climáticas precisam ser mais prioritárias, diante das queimadas que afetam milhões de pessoas.

Em julho, entre os que tinham de 18 a 24 anos, o meio ambiente foi citado como prioridade por 5% dos entrevistados. Em setembro, esse índice passou para 10%.

Na média geral, essa preocupação com o meio ambiente subiu também de 5% para os atuais 10% da pesquisa RADAR FEBRABAN mais recente (o dobro de citações).

Saúde permanece sendo a maior preocupação (30%) como área prioritária para ações do governo federal, na visão dos brasileiros. Foram citados ainda emprego e renda, inquietação central de 22% dos entrevistados; educação (11%); inflação e custo de vida (também 11%); segurança (7%) e fome e pobreza (3%).