Imagem do vírus mpox (Foto: Débora F. Barreto Vieira/Fiocruz)

O Paraná registrou 16 casos confirmados de mpox até o momento. O estado tem 21 casos suspeitos. As informações são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Maringá confirmou o primeiro caso de mpox nesta semana, segundo a Secretaria de Saúde. A confirmação, contudo, ainda não foi contabilizada pela Sesa.

Casos de mpox no Paraná

De acordo com as informações do Sinan, além de Maringá, outros cinco municípios paraenses já confirmaram casos de mpox. Eles são: Curitiba (12), Ivaiporã (1), Londrina (1), Santo Antônio da Platina (1) e São José dos Pinhais (1).

Não há registro de óbitos pela doença este ano. Em 2023 foram confirmados 45 casos de mpox no Paraná. Não foi registrado nenhum óbito nesses períodos.

O que é a doença

A Mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Pode ser transmitida por toque, beijo, relações sexuais ou por meio de objetos como lençóis e roupas contaminadas.

A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

As principais medidas de controle são isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos e familiares do paciente e utilização de equipamentos de proteção individual pelos doentes e por parte dos profissionais de saúde ou cuidadores dos casos.

O diagnóstico da mpox é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser feito em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras são direcionadas para os laboratórios de referência pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).