Não bastasse a fumaça, Paraná terá dias de quase 40ºC; refresco vem só no fim de semana

Redação Bem Paraná
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(Franklin de Freitas)

Esta semana vai ser de muito calor em quase todas as regiões paranaenses. Com exceção do Litoral, as demais terão temperaturas máximas acima dos 30ºC e algumas podem se aproximar dos 40ºC ao longo da semana. No Noroeste do Estado, os termômetros devem atingir facilmente os 37ºC nesta terça-feira (10) e assim continuar durante a semana.

Até mesmo Curitiba deve ser uma cidade quente durante as tardes, com valores entre 30ºC e 32ºC nos próximos dias. Nesta terça, algumas regiões até podem ter maior cobertura de nuvens, mas mesmo assim fica quente e abafado.

Essa condição deve durar a semana todo e apenas no próximo fim de semana pode haver mudança. Na sexta-feira (13), um novo sistema ingressa no Estado e traz chuva ao Paraná primeiramente pelas regiões Oeste e Sudoeste. No sábado essa frente se espalha para as outras regiões paranaenses. Assim, as temperaturas devem cair gradativamente. No sábado ainda faz calor no Norte/Noroeste, mas o clima fica ameno no Centro-Sul, Oeste e Sudoeste.

Na Capital ainda fica um pouco quente, com máxima prevista de 28ºC. No domingo, o Paraná deve ter um dia de “friaca”, com marcas máximas abaixo dos 20ºC na parte mais ao Sul. As mínimas ficam perto dos 10ºC nestes setores. No Norte, o clima fica ameno.

Até quando teremos fumaça no céu?

Curitiba registrou, nesta segunda-feira (9), o pior índice de qualidade do ar. A informação foi divulgada pelo Laboratório da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Em entrevista à CBN, o professor de Engenharia Ambiental da UFPR Ricardo Godoi explicou que foram registradas dez vezes mais matérias de poluição do ar do que o normal. O material que está poluindo o ar e deixando o céu com uma espécie de névoa é a fuligem, causada pelas queimadas.

“Essa fumaçada só vai terminar quando começar a chover com regularidade, quase todos os dias. Não há previsão deste tipo de chuva, por enquanto”, afirma a Climatempo.

Além da falta de chuva, o calor intenso, que supera os 40°C em muitas áreas pelo interior do País, também mantém alto o risco de incêndios.