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Mutirões da dengue são armas contra o Aedes

O novo boletim epidemiológico semanal da dengue, divulgado nesta terça-feira (25) pela Secretaria de Estado da Saúdem (Sesa), registrou 20.610 novos casos da doença e 13 óbitos.

Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Estado contabiliza 526.503 casos e 473 mortes em decorrência da doença. O ano epidemiológico termina neste fim de semana.

O secretário estadual da Saúde, César Neves, faz um alerta sobre os cuidados com a doença mesmo durante o inverno, período quando supostamente haveria redução de casos.

“A eliminação dos criadouros deve ser contínua, mesmo nos períodos mais frios e secos do ano. É muito importante a remoção de qualquer recipiente que possa acumular água, pois os ovos do Aedes aegypti podem permanecer viáveis no ambiente por mais de um ano, mesmo em condições climáticas desfavoráveis”, diz.

A Regional de Saúde (RS) de Londrina é que tem mais casos confirmados em números absolutos, com 64.208 diagnósticos, seguida pela RS de Cascavel, com 62.045, e de Francisco Beltrão, com 60.150.

Com relação aos óbitos, a Regional de Saúde de Londrina registra o maior número, com 86 mortes. Depois vem a Regional de Cascavel, com 74 mortes, e a de Francisco Beltrão, com 65.

As informações sobre chikungunya e zika, também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, constam no mesmo documento. Neste período houve o registro de três novos casos de chikungunya, somando 172 confirmações e 1.812 notificações da doença no Estado. Não há casos confirmados de zika vírus, mas o boletim registra 139 notificações no Paraná.

O último boletim de Curitiba, atualizado no dia 19 de junho, mostrava que a capital paranaense registrava 13.414 casos e sete óbitos pela doença neste ano.