PRF supera apreensão de drogas de 2023 no Paraná com três meses de antecedência

No ano passado todo foram 195 toneladas de drogas apreendidas em rodovias federais do Paraná; neste ano, até setembro, foram 203 toneladas

Redação Bem Paraná
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PRF bate recorde e Paraná lidera apreensões no País (PRF)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) voltou a bater o recorde de apreensão de drogas nas rodovias federais que cortam o Paraná. De janeiro a setembro foram mais de 203 toneladas de drogas aapreendidas ultrapassando o resultado de todo o ano de 2023.

O resultado representa um recorde histórico, pelo segundo ano consecutivo. No ano passado, recorde histórico até então, foram apreendidas 195 toneladas de drogas no estado, incluindo maconha, cocaína e crack.

A droga mais apreendida foi a maconha e seus derivados (200 toneladas), com a cocaína e derivados ocupando o segundo lugar, com pouco mais de 3 toneladas. Desde janeiro deste ano, 559 pessoas foram detidas pela PRF por tráfico de drogas no estado.

“Esse resultado operacional é fruto do empenho diário do comprometimento das equipes da PRF, não apenas nas regiões de fronteira mas também fora delas, e tem muito a ver também com os investimentos crescentes que a PRF tem feito nas áreas de tecnologia e de inteligência, que são fatores que tendem a otimizar as nossas abordagens e, também, a cooperação cada vez mais efetiva da PRF com os demais órgãos de segurança pública”, destaca o superintendente da PRF no Paraná, Fernando César Oliveira.

Oliveira ainda reforça que “restando três meses para o fim de 2024, a PRF no Paraná já bateu o recorde histórico de apreensões de drogas, com mais de 200 toneladas apreendidas apenas nos primeiros nove meses do ano. Isso equivale a cerca de 750 quilos por dia, um volume muito grande”.

Destaque nacional
As forças de segurança pública do Paraná ou que atuam no Estado são responsáveis pelo maior volume de drogas apreendidas no Brasil em 2024. É o que apontam os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), plataforma de informações integradas do governo federal que agrega informações operacionais, investigativas e estratégicas sobre segurança nos estados.

De janeiro a agosto deste ano, os policiais paranaenses (estaduais, federais – Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal – ou guardas municipais) apreenderam 326 toneladas de drogas, o equivalente a 36,5% de tudo o que foi confiscado pelas forças policiais em todo o território nacional neste ano, que totaliza 893 toneladas. O segundo estado mais eficiente neste quesito é Mato Grosso do Sul, com 310 toneladas, seguido por São Paulo, com 103 toneladas.

O maior volume de drogas confiscadas dos traficantes, tanto em nível nacional quanto estadual, refere-se à maconha. Novamente, o Paraná lidera este indicador específico, sendo responsável por 320 toneladas das 816 toneladas apreendidas no Brasil em 2024, o que corresponde a cerca de 39,2% das apreensões. Mato Grosso do Sul, com 300 toneladas, e São Paulo, com 75 toneladas, completam a lista dos estados com maiores volumes interceptados de maconha.

Indicadores
Combate ao tráfico de drogas

A abordagem de maior vulto registrada no Paraná neste período foi no começo de agosto, quando a PRF localizou, no município de Balsa Nova, uma carga de mais de dez toneladas sendo transportada em uma carreta. A segunda maior foi registrada em Astorga, na região de Maringá, em junho, quando sete toneladas de maconha foram localizadas escondidas sob uma carga de ração animal.

Além do comprometimento e profissionalismo dos policiais, os resultados obtidos pela PRF no Paraná são justificados por fatores como a integração com outras forças de segurança, compartilhando informações e pessoal, e pelo trabalho de inteligência policial.

O grupo especializado de operações com cães amplia os resultados de apreensões ao utilizar cães treinados para localizar drogas. Os animais apontam veículos transportando as drogas em abordagens aleatórias ou apontam a localização exata da droga escondida dentro de partes estruturais dos veículos em abordagens direcionadas, possibilitando uma abertura com maior segurança jurídica para os policiais