Primavera 2024: La Niña pode aliviar estiagem no Paraná

Estação começa dia 22 de setembro. Há 81% de chance de ocorrência do fenômeno no trimestre outubro-novembro-dezembro e 83% para o trimestre novembro-dezembro-janeiro

Redação Bem Paraná com Climatempo

Centros de monitoramento do clima global já consideram a formação do fenômeno La Niña no decorrer da primavera de 2024 (Foto: Franklin de Freitas)

A primavera de 2024 começa dia 22 de setembro. A estação chega com mais frentes frias no Sul do País, segundo a previsão do Climatempo, especialmente entre outubro e novembro. As temperaturas devem ficar amenas no Paraná.

Ainda de acordo com a previsão, o Paraná deve registrar pancadas de chuva frequentes e generalizadas a partir da segunda metade de outubro.

La Niña na primavera

Os principais centros de monitoramento do clima global já consideram a formação do fenômeno La Niña no decorrer da primavera de 2024. A estiagem deste ano começou mais cedo e isto é parte da causa do aumento dos incêndios florestais que estamos observando no final do inverno.

Houve ouve um incremento na chance de La Niña segundo a última projeção do IRI/CPC. Agora há 81% de chance de ocorrência do fenômeno no trimestre outubro-novembro-dezembro (OND) e 83% para o trimestre novembro-dezembro-janeiro.

De acordo com o Climatempo, a estação deve ter a instalação do fenômeno especialmente ao longo de outubro. O resfriamento também aumentou nas últimas semanas, em especial nas porções a leste do Pacífico Equatorial.

O retorno da chuva regular é muito esperado agora, não só para ajudar a apagar os incêndios, mas para refazer a umidade do solo, para que se possa iniciar o plantio das nova safra agrícola. A chuva do verão 2023/2024 ficou abaixo do desejado e o Brasil começa a sentir os efeitos dessa estiagem prolongada e do calor intenso.

Paraná decretou situação de emergência por estiagem

No último dia 4 de setembro o governador Ratinho Júnior decretou situação de emergência no Paraná por causa da estiagem que atinge vários municípios desde o mês passado. Somente em agosto, o estado registrou cerca de 20 mil focos de calor, aproximadamente seis vezes mais do que foi registrado em julho.

A situação deve persistir pelo menos até metade de setembro, de acordo com o Simepar e a Defesa Civil.