Quadrilha que roubava em prédios de luxo é alvo de 21 mandados no Paraná e outros 4 estados

Redação Bem Paraná com assessoria
roubo

Reprodução vídeo PCPR

Vinte e um mandados judiciais são cumpridos nesta manhã de terça-feira, 15 de outubro, pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Civil de Goiás (PCGO). A operação é contra uma organização criminosa envolvida em furtos e roubos em prédios de luxo em cinco estados do país.

O grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 50 milhões. Eles e passavam por moradores dos condomínios para terem acesso livre aos apartamentos.

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Os oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na cidade de São Paulo. A ação conta com o apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP).

A operação faz parte de uma investigação de alta complexidade realizada em conjunto pela PCPR e pela PCGO. As diligências revelaram o envolvimento de uma organização criminosa em furtos e roubos em prédios de luxo. Eles são suspeitos de cometer crimes no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Santa Catarina.

No Paraná, sete roubos foram contabilizados em três meses

O grupo é suspeito de cometer ao menos sete crimes em menos de três meses no Paraná, segundo as investigações. Os autores dos crimes se passavam por moradores dos prédios e, com isso, tinha acesso aos apartamentos onde roubavam as residências.

O delegado da PCPR Marcelo Magalhães destacou a abrangência das atividades do grupo criminoso, que operava de forma sistemática em várias cidades do país.

“Eles agiam não só em Curitiba e São Paulo, mas em várias cidades do país. O grupo atuava praticamente toda semana, sempre em um lugar diferente. Durante as investigações, foi apurado que alguns membros da associação criminosa participaram de crimes em Goiás e no Paraná”, afirmou.

O delegado da PCGO Altair Gonçalves Júnior explicou como os criminosos agiam nos condomínios, utilizando técnicas para se infiltrar de maneira discreta.

“Esses indivíduos, utilizando-se de engenharia social, entravam na área social dos condomínios, muitas vezes passando por moradores ou visitantes. Com acesso ao condomínio, invadiam os apartamentos mediante arrombamento e subtraíam diversos objetos de valor, aproveitando-se da ausência dos proprietários.”