Os moradores de Curitiba poderão ficar expostos ao índice ultravioleta (IUV) 10 nos próximos dias, bem próximo do 11 que é o índice extremo considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A informação é do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo a previsão, o índice permanece em 10 até pelo menos a próxima sexta (20).
O IUV, que pode variar de zero a 11, mede a intensidade dos raios ultravioleta que podem causar queimaduras na pele e danos aos olhos, entre outros problemas de saúde.
A poluição do ar é um dos fatores que, ao afetar a camada de ozônio, oportuniza que mais radiação UV chegue à terra. A qualidade do ar em Curitiba teve piora na última semana.
Além da emissão de poluentes, a população sofre com a fumaça provocada por incêndios florestais, a baixa umidade do ar e a onda de calor. Para a próxima sexta-feira (20), o CPTEC prevê que a temperatura chegue a 30ºC na cidade.
Radiação ultravioleta alta atinge outras cidades do País
Não é só Curitiba que corre o risco com a radiação ultravioleta. São Paulo, a maior cidade brasileira, também poderá ficar exposta ao índice ultravioleta (IUV) 11, considerado extremo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir da próxima quinta-feira (19), expondo ainda mais a crise climática atual.