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Segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste ano, as cidades com maiores índices de divórcio do país estão localizadas no Paraná. Ambas cidades pequenas: Ivatuba, com menos de 3.300 habitantes, registrou sete números por mil habitantes em 2022; enquanto Iracema do Oeste, uma cidade com menos de 2.300 habitantes, fica logo atrás com seis casos a cada mil habitantes.

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O estudo realizado, que leva em conta apenas os casamentos civis registrados em cartório, traz o dado que os homens nessa situação estão por volta dos 44 anos, enquanto as mulheres dos 41. Em média os casamentos apresentam uma redução do tempo de duração comparados com 2010, sendo 13,8 anos contra 16.

Dra. Margareth Zanardini, advogada especialista em direito familiar, comenta: “O estudo constata que, efetivamente, o maior número de divórcios ocorre na meia idade e, por isso, temos alertado a população acerca do chamado divórcio grisalho, que antes era considerado a partir dos cinquenta anos de idade e, agora, pelo estudo, já se constata ser a partir dos quarenta.”

Além do divórcio, os líderes de casamento

Enquanto isso, no Pará, Spucaia e Abel Figueiredo lideraram em número de casamentos realizados, com 111 e 71, respectivamente, a cada mil habitantes. Em nível nacional, o número total de separações oficiais foi de 420 mil em 2022, um aumento de 8,6% em relação a 2021. Em uma perspectiva geral, o número médio de uniões é de seis a cada mil habitantes com mais de 15 anos, enquanto o de divórcios é de 2,5 a cada mil habitantes.

A advogada Dra. Margareth acrescenta: “É também bem perceptível no dia a dia dos advogados familiaristas o incremento dos divórcios que, segundo o estudo, é de pouco mais de 8% em relação há três anos. Além disso, temos alertado também sobre as desvantagens dos divórcios extrajudiciais. A esse respeito vide: @margareth.zanardini, advocacia combativa.”