O Ministério Público do Paraná obteve no Judiciário a condenação de seis pessoas diretamente ligadas a uma facção criminosa que atua nacionalmente a partir de presídios. Dentre os réus condenados, há quatro homens e duas mulheres, sendo que cinco estão detidos em estabelecimentos prisionais de Curitiba, Piraquara e Londrina, e uma mulher está em prisão domiciliar.
Os condenados haviam sido denunciadas a partir da Operação Scelerum, deflagrada nacionalmente em maio de 2023 sob a coordenação do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC), uma unidade do Ministério Público brasileiro.
No âmbito do MPPR, a operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), responsável também pela denúncia, enquanto a 5ª Promotoria de Justiça Criminal de Curitiba fez a instrução processual. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (10).
A sentença condenatória, da 5ª Vara Criminal de Curitiba, apontou os crimes de organização criminosa e lavagem de bens e valores, aplicando penas que variaram de 20 anos, 7 meses e 17 dias de reclusão a 67 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão, todas em regime inicial fechado.
Além disso, todos os réus foram condenados a pagar entre 474 dias-multa (equivalentes a aproximadamente R$ 22.309,00) e 1.980 dias-multa (cerca de R$ 93.192,00). Também foi determinado o perdimento de bens, direitos e valores dos réus no montante de R$ 355.765,00.
Em 2023, dentro da operação nacional, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão com o objetivo de combater organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e a partir do sistema prisional.
No Paraná, houve mandados de prisão em Curitiba, Região Metropolitana e Paranaguá, além de buscas em presídios em Londrina, Curitiba e Foz do Iguaçu. Também houve alvos em Campina Grande do Sul, na Grande Curitiba, e cidades do interior paranaense.