Com a chegada do inverno, em 21 de junho, os dias ficaram mais curtos e, com isso, o amanhecer e o entardecer têm encontrado mais ‘expectadores’. Em Curitiba, por exemplo, o amanhecer desta quarta-feira, 26 de junho, foi às 7h03, de acordo com com o Simepar. Neste horário, quem estava caminho do trabalho foi saudado por tons coloridos de dourado, vermelho e rosa no céu. Mas e por que isso ocorre?
A explicação para esse fenômeno que ‘pinta’ o céu e também, por vezes, deixa o sol vermelho está na física. Mas é mais simples do que parece e foi desvendado no século 19 pelo físico Lord Rayleigh. Aliás, foi ele a primeira pessoa a explicar porque o céu é azul após dedicar parte do seu tempo para observar e estudar a luz do sol e a atmosfera.
Poeira, fumaça e poluentes no céu
O primeiro ponto a se considerar é que na atmosfera (no ar) há a presença de partículas em suspensão na, tais como poeiras, aerossóis, fumaça ou poluentes,. E todas essas partículas podem afetar a cor do céu durante o pôr e nascer do sol. Estas partículas podem dispersar e filtrar a luz, o que pode intensificar os tons laranja e avermelhados do céu.
O sol fica vermelho e, o céu, tingido de tons de laranja, vermelho profundo ou mesmo roxo. Isso ocorre por conta das partículas de poeira e poluição presentes. Quando a luz do sol atinge essas partículas que ficam suspensas no ar, elas tendem a espalhar a luz. “Como resultado o feixe de luz fica mais longo e visível aos olhos”, explica o meteorologista do Simepar, Paulo Barbieri. “Por conta disso o sol parece que ficou vermelho do ponto de vista do observado.”
Isso ocorre, quando o sol se põe ou nasce. Os raios atingem as camadas superiores da atmosfera em um certo ângulo e aí que a ‘pintura acontece’. Conforme os raios do Sol atravessam essas camadas superiores, os comprimentos de onda azuis são divididos e refletidos em vez de serem absorvidos.
Quando o sol está baixo no horizonte, se espalha os tons de azul e verde e, assim, se vê também o brilho alaranjado e vermelho contornado as coisas no horizonte. Isso ocorre porque a luz de comprimento de onda mais curto, que são violetas e azuis, se espalha mais do que a luz de comprimento de onda mais longa (laranja e vermelho). E o resultado é uma gama de cores no céu.
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