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Em sete meses, foram 4 milhões de turistas gringos (Roberto Dziura Jr/AEN)

Nos primeiros sete meses deste ano, de janeiro a julho, turistas estrangeiros deixaram US$ 4,323 bilhões na economia brasileira. Os dados foram divulgados ontem pelo Banco Central. O montante acumulado até o sétimo mês do ano é US$ 600 milhões superior ao do mesmo período de 2023, quando o total foi de US$ 3,7 bilhões.

Em média, cada um dos quatro milhões de visitantes internacionais que chegaram aos destinos brasileiros, gastou cerca de R$ 6 mil durante a estadia, incluindo os valores de turistas de alto luxo e também os que preferem viagens mais casuais, como os mochileiros.

“Quando falamos da entrada de recursos vindos de turistas internacionais, estamos falando de dinheiro gasto em diárias de hotéis, refeições em restaurantes, na água de coco vendida pelo ambulante na praia. Ou seja, toda uma cadeia produtiva é beneficiada, o que gera milhares de empregos. Nosso objetivo é continuar atraindo esses viajantes, impulsionando nossa economia por meio dessa indústria limpa, que é o turismo”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Em alta no Paraná

Nos primeiros sete meses do ano, o Brasil recebeu quatro milhões de turistas internacionais, um aumento de 10,4% em comparação ao mesmo período de 2023 e 1,9% superior ao total registrado nos primeiros sete meses de 2019, antes da pandemia de Covid-19.

Já o Paraná, no primeiro semestre deste ano, recebe 507.560 visitantes de todos os cantos do mundo, aumento de 25,79% em relação aos 403.504 no mesmo período de 2023. O Paraná foi o quarto estado que mais recebeu turistas estrangeiros no período.

Durante os 12 meses de 2023, o Paraná recebeu no total 791,5 mil visitantes vindos de outros países.

Atividade de turismo cresce no Paraná no semestre

No Paraná, houve crescimento de 2,1% no turismo entre maio e junho e uma alta acumulada 5% nos seis primeiros meses de 2024, quase quatro vezes acima da média nacional, que foi de 1,3% no ano. Também foi o quarto melhor resultado do semestre, atrás de Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina. No comparativo com junho do ano passado, o aumento em nível estadual foi de 5,8% contra 3,9% de todo o segmento no Brasil.

Analisada de forma separada pelo IBGE devido à sua importância econômica e a necessidade de um monitoramento detalhado, o setor de turismo abrange empresas que têm um relevante impacto no desenvolvimento regional e na geração de empregos. As principais atuam nos ramos de hospedagem, transporte de passageiros, alimentação, agências de viagens e atividades culturais e de lazer.