sabatina (2)
Foto: Franklin de Freitas

Com o objetivo de informar o eleitor sobre as candidaturas e propostas para Curitiba, o Bem Paraná realiza até 20 de setembro sabatinas com os dez candidatos a prefeito de Curitiba. Nesta sexta (13), o Bem Paraná entrevistou a candidata do PP, a deputada estadual Maria Victoria. Você pode conferir a entrevista no You Tube do Estúdio Bem Paraná. Na entrevista, a candidata falou sobre as suas propostas para a saúde, transporte coletivo e sobre seu seu partido. “Não podemos falar em metrô, quando 200 mil pessoas estão aguardando exames em Curitiba”, disse ela. Maria Victoria também contou sobre sua estratégia de campanha que foca na família: “Sou mãe, sou deputada, sou presidente do partido. Nós mulheres conseguimos fazer muitas coisas ao mesmo tempo e Curitiba, precisa deste olhar”.

Com o objetivo de informar o eleitor sobre as candidaturas e propostas para Curitiba, o Bem Paraná realiza até 20 de setembro sabatinas com os dez candidatos a prefeito de Curitiba. Nesta sexta (13), o Bem Paraná entrevistou a candidata do PP, a deputada estadual Maria Victoria. Você pode conferir a entrevista no You Tube do Estúdio Bem Paraná. Na entrevista, a candidata falou sobre as suas propostas para a saúde, transporte coletivo e sobre seu seu partido. “Não podemos falar em metrô, quando 200 mil pessoas estão aguardando exames em Curitiba”, disse ela. Maria Victoria também contou sobre sua estratégia de campanha que foca na família: “Sou mãe, sou deputada, sou presidente do partido. Nós mulheres conseguimos fazer muitas coisas ao mesmo tempo e Curitiba, precisa deste olhar”.

Martha Feldens –  Deputada, você tem falado que Curitiba é uma cidade boa, mas que pode ser melhor. Você faz elogios de um lado, mas também faz algumas críticas. Você chegou a ser cotada para ser vice do candidato Eduardo Pimentel (PSD), vice-prefeito e apoiado pelo prefeito Rafael Greca. Você é uma candidata de situação ou de oposição à prefeitura?
Maria Victoria – Eu sou uma candidata de proposição. É uma candidatura propositiva, uma candidatura limpa, que visa utilizar o nosso partido para debater a cidade a favor de Curitiba e a favor da inovação. Também da manutenção de tudo de bom que foi feito nos últimos oito anos, porque não se inventa roda em quatro anos. Nós precisamos manter tudo o que funciona em Curitiba, mas precisamos também inovar. Eu acho que está na hora de uma renovação, de trazer pessoas e ideias novas para a Prefeitura de Curitiba e também esse olhar de mulher, de mãe, de cuidado, de respeito ao ser humano sempre em primeiro lugar, cuidar das pessoas e também da cidade.

Roberta Canetti – Candidata, você é de Maringá, está há muito tempo em Curitiba, mas é de uma família de políticos com bases bastante fortes na região norte, noroeste do estado. Há oito anos já foi candidata à prefeitura de Curitiba, está na disputa de novo. A pergunta é, você adotou Curitiba como a sua cidade de forma definitiva?

Maria Victoria – Com certeza. Eu moro aqui desde os 13 anos, minha mãe e sua família são daqui de Curitiba, e meu pai, Ricardo Barros, é de Maringá, onde eu nasci e vivi lá até os 13 anos. Mas sou curitibana por opção, assim como milhares de pessoas que vivem aqui. Aqui casei com o Diego, que é curitibano, tive três curitibinhas, a Maria Antônia, que tem cinco anos, a Maria Valentina, que tem três, e a pequena Maria Estefânia, com um ano e dois meses. Então, minha família, a minha vida é em Curitiba. Eu sou apaixonada por essa cidade.

Lenise Aubrift Klenk –  A senhora faz uma questão de fazer demarcar bastante a presença da sua família na sua vida política, na sua trajetória pessoal. Então, não há como falar da senhora sem falar também dos seus pais. No começo desse ano, o seu pai, o deputado federal Ricardo Barros, elogiou o programa industrial anunciado pelo presidente Lula. E ele que já foi líder do governo de Jair Bolsonaro, antes tinha sido ministro de Michel Temer e até vice-líder de Dilma Rousseff, ou seja, ele tem uma grande capacidade de circular por vários campos políticos. Assim como ele, a senhora tem essa facilidade de circular por diferentes campos ideológicos e o que a senhora tem a dizer sobre as políticas do presidente Lula?

Maria Victoria – Eu tenho o maior orgulho da minha família e da trajetória de boa política e respeito ao dinheiro público ao longo dos anos, desde o meu avô, Silvio Barros I, meu tio, um dos melhores prefeitos avaliados do Brasil, Silvio Barros, minha mãe, Cida Borghetti, a primeira mulher a governar o estado do Paraná, é um grande exemplo e um orgulho para mim. E sim, aprendi a boa política em casa desde muito cedo, tenho muito orgulho disso e hoje também uma grande responsabilidade de dar seguimento, de continuar esse bom trabalho sempre priorizando as pessoas que mais precisam e que dependem do poder público. Nosso partido é um partido de centro, eu me considero centro-direita, mas acho extremamente importante o diálogo A política que eu faço é e sempre foi baseada em diálogo e nós precisamos sim de parcerias com o governo do estado e com o governo federal para que a gente possa ter avanços. Recursos importantes para obras de infraestrutura, nós precisamos de diálogo e parcerias para poder conseguir fazer o que a população precisa que é ser bem cuidada e ser tratada de forma igualitária.

Lenise – Mas como a senhora avalia o governo Lula?

Maria Victoria – Olha, o governo Lula, na minha opinião, tem deixado a desejar em diversos aspectos, mas ele foi eleito democraticamente, eu o respeito como nosso presidente. Apoiei o Bolsonaro, continuo apoiando, inclusive fui a única candidata a citar o nome do Bolsonaro no debate, o único debate que teve até agora.  Também mostrei a sua magem no nosso programa eleitoral no 7 de setembro. Sou alguém que sempre cita e tem orgulho de ter andado com o presidente Bolsonaro todas as vezes que ele esteve em Curitiba. Eu espero que até o final da campanha ele venha para subir no nosso palanque.

Martha  –  Mais uma candidata então que está esperando o Bolsonaro, nós já temos a Cristina Graeml (MDB), o Eduardo Pimentel (PSD), será que ele vem pra três?

Maria Victoria  – Eu acho que ele vem pra uma.

Martha –  Você é presidente estadual do seu partido. O seu partido é na base do governo Ratinho Júnior, mas o seu partido disputa com os candidatos do governador Ratinho Júnior nas principais cidades do estado, acho que todas que têm segundo turno inclusive. Como é que você definiria a situação do seu partido hoje em relação ao governo Ratinho Júnior?

Maria Victoria –  Olha, eu tenho muito orgulho da articulação e da estratégia política que o Ricardo Barros, que é o nosso grande líder e articulador, montou. Inclusive, ele foi líder também do Fernando Henrique Cardoso, que não foi citado antes. É pela sua capacidade de articulação e de conseguir assegurar a governabilidade dos presidentes da República por conhecer extremamente bem o congresso e conhece muito bem da política paranaense também naturalmente e apesar de ser eu a presidente do Progressistas no Estado do Paraná. Ele é o nosso grande líder e articulador e merece, sim, muito mérito por essas articulações que foram feitas no Estado. Nós estamos disputando 170 cidades com candidato a prefeito, mais de 100 candidatos a vice-prefeito, temos chapas completas de vereador em quase todos os municípios e estamos, sim, disputando as maiores cidades do Estado do Paraná. Estamos disputando Cascavel, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Curitiba e com grande chance de segundo turno ou vencer as eleições já no primeiro turno, como é o caso de Maringá.

Martha – Mas não há mágoas do lado do governo estadual que está em outro lado nessas grandes cidades?

Maria Victoria – Olha, partido grande tem que disputar a eleição, não é nunca contra ninguém, mas é a favor da população e trazendo propostas. Essa é a política, a democracia funciona assim e não há nada pessoal ou nada disso, é uma questão política.

Roberta Canetti –  Vou entrar um pouco na questão das propostas agora. Uma das principais propostas que tem aparecido bastante na sua campanha diz respeito à questão das multas, especialmente as de radares. E ela cita a possibilidade  de o  motorista receber advertências dependendo dos antecedentes, se não tiver antecedentes de multas, antes de efetivamente receber uma multa de radar. Mas essa conversão de multa, ela está prevista no Código de Trânsito Brasileiro e, de fato, o motorista só pode, ele só precisa solicitar isso no site do DETRAN que já é possível que seja feita a conversão. Então, eu queria entender o que exatamente a proposta traz de diferente, se isso já seria automático, no caso preencher esses requisitos e de que forma isso não invade uma outra esfera de competência que é a federal.

Maria Victória É a nossa proposta com mais adesão na cidade. São as duas advertências antes da multa. E pode sim, o prefeito pode sim, através do Código de Trânsito Brasileiro, artigo 267 e artigo 24, onde ele explica também as outras competências que o prefeito pode ou não fazer a respeito dos radares. Por que alguns candidatos estão dizendo que não é possível fazer, mas provavelmente porque não querem fazer. A gente sabe como é que as coisas funcionam, mas o fato é que a população pede isso, porque o radar, na minha visão, ele tem que ser educativo. O radar é muito importante para evitar acidentes, mas ele não pode ser arrecadatório. A gente sabe, é conhecimento público, está publicado no Portal da Transparência, que foram 220 milhões de reais em arrecadação de multas dos radares só no ano passado. Então, a gente precisa conceder a oportunidade para o motorista ter um aviso, um, dois avisos antes da multa. E deveria, sim, ser automático. O artigo 267 diz que uma multa em 12 meses pode ser advertência desde que você recorra. Mas não é automático aqui. Então, além de ser automático, a nossa proposta são duas advertências antes da multa. A gente tem embasamento jurídico para isso e eu quero fazer.

Roberta Canetti – Tem algum precedente no país disso? Alguma outra cidade já aplica dessa forma automática a conversão?

Maria Victoria – Tem, de forma automática, várias cidades no Brasil aplicam. A gente estava, inclusive, pesquisando sobre isso, porque a nossa equipe é muito capacitada e muito Caxias, e a gente gosta sempre de buscar os bons exemplos de outras cidades e outros países para trazer como exemplo para Curitiba, como proposta, que inclusive tem várias no nosso plano de governo, de propostas e questões que já funcionam em outros lugares. Não é nada novo, nada em teste.

Lenise – Ainda no campo das propostas, candidata, a senhora votou recentemente a favor da terceirização da gestão de algumas escolas aqui do Paraná, 204 escolas e o que eu gostaria de saber é se a senhora pretende aplicar esse tipo de modelo ou de parceria ou de privatização, terceirização em alguns setores da administração pública como a educação ou outros.

Maria Victoria – Sim, eu sou sim da base do governo e acompanhei essa votação como todas as as votações que concordava com o posicionamento do governo do estado e nesse caso foi a terceirização da parte administrativa de algumas escolas, não de todas. Depois houve um questionamento jurídico que a gente tem acompanhado. A minha proposta para Curitiba é a criação das 10 mil vagas em creche que são necessárias. Em 2016, quando eu disputei a prefeitura a primeira vez, nós tínhamos 9 mil crianças esperando vaga em creche. Oito anos depois, nós temos 10 mil crianças esperando vaga em creche. E, para mim, é prioridade. Porque eu sou mãe, eu sei como as coisas funcionam e 52% dos lares curitibanos são sustentados por mulheres. Então as mulheres precisam trabalhar e o poder público precisa estender a mão para dar as condições para que essas mulheres possam trabalhar tranquilas, sabendo que seus filhos estarão seguros, estimulados e bem alimentados. E essa é uma prioridade para o nosso governo e nós não temos como aumentar o efetivo de concursar dos professores nesse momento para atender essas vagas todas. Eu acho que ao longo do tempo a gente pode estudar uma maneira de fazer isso, mas a minha proposta é conceder o vale-creste. São crestes conveniadas à prefeitura que têm disponibilidade e que poderão ser remuneradas para receber esses alunos, essas crianças de 0 a 3 anos que estão na fila de espera, porque oito anos já se passaram As crianças já cresceram, a primeira infância já passou e isso para mim é prioridade. A nossa proposta é priorizar quem mais precisa.

Lenise-  Mas ainda assim há margem para terceirização, por exemplo, ou contratação por algum outro tipo de regime terceirizado para servidores da própria administração pública, para aquelas creches que são mantidas pelo município?

Maria Victoria – Não, nós vamos manter tudo que é do município, mas como não está dando conta da demanda, nós vamos fazer de imediato parcerias com creches conveniadas para a abertura das vagas, enquanto a gente busca recurso, constrói novas creches, contrata mais professores, mas o tempo está passando, as crianças estão crescendo e nós precisamos tomar atitudes para resolver as questões e é essa nossa maneira, é o pragmatismo e o pulso firme quando necessário que nós temos que ter para administrar uma cidade como Curitiba.

Lenise – Deputada, só pegando ainda carona na educação, porque a gente está ouvindo vários candidatos que vêm aqui e estão falando bastante de creches e a gente sabe que esse é um gargalo no sistema de educação, atendimento a crianças e famílias em Curitiba. Mas para o restante do ensino fundamental, a gente ouve os candidatos falarem muito pouco. Curitiba vive num mar de rosas aí no sistema educacional fundamental, não tem o que mudar, é preciso ainda aperfeiçoar? Como que a senhora olha criticamente para o que tem sido investido na educação fundamental até quinto ano? E o que a senhora pretende para essa faixa de crianças?

Maria Victoria – Olha, a gente sempre pode melhorar. Eu acho que a cidade precisa evoluir a cada dia, precisa, através do diálogo e da construção de políticas públicas e parcerias, tentar ao máximo devolver para as pessoas a melhor qualidade de serviço público que a gente puder, então eu volto a falar do inglês nas escolas, volto a falar da importância do investimento na primeira infância, que é de 0 a 6 anos, que é justamente nessa nesta fase, que cada dólar investido volta a sete. Eu tive a oportunidade de fazer um curso na Universidade de Harvard em 2015 sobre primeira infância, inclusive acompanhada da ex-governadora Cida Borghetti, onde aprendemos muito. Eu falo disso desde 2015. Em 2016, trouxe essas propostas e as pessoas lembram, as mães lembram disso. Quando eu caminho, vou nos bairros, nas ruas, ela as pessoas lembram da proposta e as crianças lembram da música e as crianças lembram com carinho porque realmente as crianças para mim são prioridade e agora, oito anos depois que eu sou mãe de três Marias, mais do que nunca eu entendo as mães e eu quero contribuir para ajudar. E eu também não poderia deixar de falar na educação financeira. A gente sabe, inclusive um estudo que foi traduzido da FGV recentemente, alega que 80% dos europeus Desculpe, 70% dos europeus investem, 50% dos americanos investem e somente 3% dos brasileiros investem. 4 em cada 5 pessoas no Brasil estão endividadas. Então, a educação financeira é fundamental e a gente precisa, sim, conscientizar desde cedo, justo na primeira infância, várias questões como a violência contra a mulher. A minha primeira lei aprovada e sancionada na Assembleia Legislativa em 2015 foi o Maria da Penha nas escolas.  Então nós precisamos ter esse olhar, essa visão de preparar uma nova geração que esteja de fato capacitada a competir no mercado de trabalho do futuro e crianças da escola pública que tenham as mesmas oportunidades das crianças das escolas particulares. É para isso que eu sempre trabalhei, que eu vou trabalhar e que quando eu for prefeita de Curitiba eu vou implementar.

Roberta Canetti – Eu vou só pegar carona na questão do inglês, porque você citou, é uma proposta que já estava no teu plano de governo lá em 2016, lembro que falava bastante na propaganda política sobre isso, e eu até entrei em contato hoje com a prefeitura para me certificar disso. O ensino do inglês, inclusive do inglês espanhol e italiano, ele hoje é oferecido para 100% das escolas municipais, então é uma proposta que trata de um tema que já está, de certa forma, sendo atendido. Eu queria entender o que a mais vai ser feito, se é uma questão de abranger uma outra faixa etária, porque o inglês já é ministrado.

Maria Victoria – Na verdade, isso é a carga horária. O inglês ministrado uma hora semanal não resolve essa questão. Então, nós precisamos fazer um investimento maior e, através de uma parceria, inclusive, com o consulado britânico, que já está sendo feito em outras duas cidades do Paraná e pode ser feito, sim, em Curitiba, o Adam Patterson, que é o cônsul, ele já se colocou à disposição em Universidade de Oxford, eles fazem essa capacitação online dos professores que já tem uma base em inglês, mas para que eles possam, com o material fornecido gratuitamente por eles, utilizar através da tecnologia nas salas de aula. Então, a nossa visão continua sendo de um aperfeiçoamento, continua sendo da oportunidade de uma boa educação e que de fato faça diferença na vida dessas crianças no futuro. A gente sabe que o mercado de trabalho do futuro, muitas profissões que existem hoje não existirão mais e novas profissões que a gente nem sabe quais virão a existir e sem a educação focada na inovação, na tecnologia, na robótica e a língua inglesa, que é internacional, é fundamental na educação dos nossos curitibinhas.

Martha – Vou inverter aqui o que eu tinha previsto para falar de primeira infância ainda já, porque esse assunto já foi mencionado para você. Na Assembleia Legislativa, você encampou essa questão aí, essa luta, que era uma luta da sua mãe também como deputada. Além da educação, o que mais você prevê em relação à primeira infância no seu plano de governo?

Maria Victoria –  A gente precisa fazer um guarda-chuva de cuidados. Quando fui conhecer os Cendes no México, eu fiquei extremamente impressionada com o trabalho que eles fazem. É um guarda-chuva de cuidados da primeira infância. Hoje eu também sou presidente da Comissão Especial da Primeira Infância na Assembleia. A Cida Borghetti, quando deputada federal, foi a relatora do marco legal da primeira infância, onde passou, por exemplo, de 4 para 6 meses a licença maternidade das mulheres foi uma grande conquista, porque a gente sabe que com 4 meses é muito difícil deixar os nossos pequenininhos para poder ir trabalhar, então hoje é direito, 6 meses, essas mulheres ficarem em casa com os seus filhos. E sim, nós queremos dar uma atenção especial para as crianças justamente nessa fase da primeira infância, com cuidados. A gente tem no nosso plano de governo o SIC Família e já tinha também em 2016, que é o Centro Integrado da Criança e da Família. Não tem como você falar da criança sem cuidar também da família. Então, são algumas inovações que a gente está avaliando para fazer em Curitiba.

Roberta Canetti –  Vou passar agora também, ainda no plano de governo, estava olhando aqui uma proposta que trata do cadastro voluntário de pessoas desaparecidas e dependentes químicos, que está previsto no plano, e ali consta que os familiares poderiam cadastrar pessoas desaparecidas, que sejam dependentes químicas, para autorizar a internação involuntária dessas pessoas se elas forem encontradas. Primeira pergunta é se isso seria usado para uma busca ativa do município para recolher essas pessoas das ruas e como garantir que isso seja feito respeitando a liberdade individual delas, sem uma internação compulsória que seja abusiva, vamos dizer assim.

Maria Victoria – Perfeitamente, a gente sabe que a internação compulsória não é permitida, o próprio Ministério Público não deixa. A gente está propondo algo que outros candidatos não estão propondo, que é o internamento involuntário. O que é isso? É uma autorização prévia para internamento da família quando tem algum parente, filho, em situação de rua por conta de dependência química. Vai resolver o problema 100%? Infelizmente não vai. Eu acho que ninguém tem essa solução, porque senão as grandes cidades do mundo não teriam o mesmo problema. Mas vai resolver muito? Vai resolver muito, porque grande parte das pessoas em situação de rua estão lá por dependência química ou problema mental. E qual é a queixa dos familiares que têm pessoas em situação de rua por dependência química? A demora do sistema. Porque aí, quando você vai pedir o internamento, às vezes demora três, quatro dias e os pais não conseguem segurar os filhos ou parentes em casa por três dias para daí encaminhar para o internamento. Ele acaba voltando para as ruas, acaba tendo surtos. Então, essa agilidade do sistema é o que nós estamos propondo. A desburocratização da prefeitura e, principalmente, a integração das secretarias e do sistema, a prefeitura até hoje tem processos físicos. Nós fizemos na Assembleia Legislativa, eu estou inclusive segunda secretária junto com o Alexandre Cury, nosso primeiro secretário com o presidente, nós fizemos a Assembleia 100% Digital, como é também o Tribunal de Justiça. A prefeitura também precisa ser 100% digital, transparente e ágil. Hoje, por exemplo, para abrir uma empresa no Paraná você demora 8 horas, para abrir uma empresa em Curitiba você demora 48 horas. Então nós precisamos agilizar os sistemas e atuar de forma a facilitar a vida das pessoas.

Lenise –  Bom, até relacionando essa pergunta e essa pauta uma à outra, a gente tem o cuidado com a população em situação de rua. Qual tem sido a sua visão sobre isso? Lembrando que Curitiba hoje, da região sul, é que possui o pior índice  de moradores em situação de rua, Curitiba é a sexta cidade do país que proporcionalmente tem mais moradores em situação de rua na comparação com o restante da população e é a que tem o pior índice da região sul. Como Curitiba chegou nesse ponto? A gente sabe que o desafio é de todas as cidades, isso é um problema mundial, mas mesmo assim Curitiba não está bem na foto, não parece exibir bons índices. Qual é a sua proposta para essa população e como a senhora vê a situação ter chegado a esse ponto?

Maria Victoria – Curitiba é uma cidade muito boa e muita gente vem de fora e infelizmente a gente não pode fazer como outros prefeitos em Santa Catarina fizeram, que é de colocar no ônibus e mandar para o interior de volta, porque não é permitido fazer isso.

Lenise –  Infelizmente, candidata, eu queria que a senhora… esse seria um desejo? Só para colocar bem certinhas as palavras aqui.

Maria Victoria – Não, eu quero resolver a questão que tem em Curitiba do grande aumento do número de pessoas em situação de rua. Como muitos curitibanos também querem resolver, mas muitas ações a justiça não permite que nós façamos. Então a minha proposta são duas principais propostas no plano de governo. Eu repito aqui a proposta do internamento involuntário e também a proposta dos Anjos do Bem, que seriam 10 unidades móveis, 5 no centro e outras descentralizadas, porque a maioria das pessoas em situação de rua ficam no centro, então ali seria a concentração.  Explicando melhor, seria uma integração dos funcionários da assistência social, da saúde e da segurança do município num sistema para que essa autorização prévia dos familiares, porque aí teria que funcionar no sistema inverso, não é? A prefeitura que vai atrás, porque é muito difícil você achar, seriam os familiares que tem uma pessoa em situação de rua por conta de dependência química, procura o poder público, dá essa autorização prévia que fica no sistema integrado das secretarias e esses anjos do bem, que é essa unidade imóvel que já faz um atendimento inclusive de saúde para que as pessoas em situação de rua não precisem, porque muitas vezes eles nem vão se deslocar até o posto de saúde, até a UBS, ele já faz ali se tem uma ferida, se tem alguma coisa, já cuida, já trata, individualiza e entende caso a caso, pessoa por pessoa, porque é que ela está em situação de rua. É por doença mental, é por dependência química, é porque foi expulsa de casa, por várias outras razões podem ser e o que a gente precisa fazer é individualizar, olhar caso a caso e a nossa proposta é os anjos do bem e o internamento involuntário que pelo menos é algo que pode resolver grande parte dessa questão que preocupa os curitibanos.

Martha –  Mas haveria por exemplo vagas em leitos de hospital psiquiátrico suficientes porque o que a gente sabe é que tanto o dependente químico quanto o doente mental vão para um hospital psiquiátrico. Um dos candidatos aqui nos disse que são cento e poucas vagas só de psiquiatria no sistema público em Curitiba. Está preocupada com essa questão de aumentar também vagas nos hospitais?

Maria Victoria – A gente sabe que no governo Requião, a grande parte dos hospitais psiquiátricos, não só de Curitiba, mas do Paraná foram fechados. Então realmente há uma limitação de vagas, mas existem sim clínicas que fazem trabalhos extraordinários, assim como retiros espirituais, a parceria com igrejas, a parceria com instituições que podem colaborar e eu sou muito a favor desta união, da sociedade civil organizada, de todos juntos colaborando para que a gente possa entregar o melhor resultado para a população e cuidar das pessoas da melhor forma possível com a estrutura que a gente já tem.

Maria Victoria – Você tem informações sobre a oferta de vagas nessas clínicas ou nessas comunidades terapêuticas, enfim, se seriam suficientes para atender hoje o contingente de pessoas que precisam de atendimento?

Maria Victoria – A informação que eu tenho é que da mesma forma que sobram vagas nas casas de acolhimento porque as pessoas às vezes não querem ir porque estão ali escondendo o tráfico de drogas, por exemplo, e aí nesses casos a gente vai fazer cumprir a lei e vai ter pulso firme e vai levar ao pé da letra a criminalidade que nós não podemos ter na nossa cidade com o aumento do efetivo da Guarda Municipal, que é uma das nossas propostas. Hoje a lei ela prevê 2.999 guardas municipais na ativa em Curitiba e nós só temos 1.400 e hoje inclusive eu tive a informação e olhei as tabelas de que na lei o anexo que prevê as 2.999 vagas de guarda municipal ele está um pouco digamos, omitido, porque, na verdade, o mínimo deveria ser 3.500 estatisticamente para que a lei pudesse ser, de fato, cumprida. Então, é uma demanda muito importante da população. Na minha opinião, segurança é polícia na rua. Então, a gente vai fazer este concurso, chamar os guardas que serão, sim, polícias da cidade, porque nós vamos regulamentar aqui o que já está sendo tramitado em Brasília, porque a única diferença deles hoje é a nomenclatura e também o plano de cargos e salários. Então eles já não estão mais só protegendo o patrimônio público, eles já estão combatendo e para isso eles precisam estar equipados. Então nós estamos propondo também viaturas blindadas, nós estamos propondo a câmera de reconhecimento facial Na Farda, nós estamos propondo estruturar essas polícias da cidade para que elas possam estar preparadas para combater a criminalidade e fazer rondas ostensivas nos bairros mais afastados também, porque os bairros centrais e os bairros mais afastados têm o mesmo direito do olhar do poder público e de ter segurança.

Roberta –  Para os guardas, na posição deles e do sindicato que representa a categoria, é de bastante urgência a contratação, justamente por isso. São 1.400 quando deveriam ser no mínimo 3.000, como você colocou talvez até mais. Esse concurso seria viável fazer já no início da gestão?

Maria Victoria – Com certeza, porque nós precisamos priorizar quem mais precisa e de acordo com o próprio Fala Curitiba, a primeira preocupação da população é saúde. E aí eu vou, se tiver oportunidade, vou falar também sobre a nossa proposta de saúde, que é muito boa, mas a segunda maior preocupação é segurança. Então, não tem dinheiro para tudo, não tem, mas 15 bilhões de reais é bastante dinheiro. A gente consegue buscar dinheiro no governo do Estado, na União, recursos internacionais, inclusive. O que a gente precisa fazer é priorizar quem mais precisa. Um exemplo, se eu puder já falar sobre a saúde, nós temos 200 mil pessoas esperando para consultas especializadas em Curitiba, exames ou procedimentos. É inadmissível para a cidade mais inteligente do mundo, então a gente não pode discutir aqui sobre metrô, quando tem 200 mil pessoas esperando por um exame. Então, nesse sentido é que nós precisamos priorizar quem mais precisa. E a nossa solução para isso é comprar consultas particulares, como foi feito o Corujão em São Paulo. O Corujão em São Paulo funcionou muito bem em horários alternativos e a gente, se pagar, fazendo uma conta rápida aqui, se a gente pagar 100 reais em média uma consulta, especializada, exame e procedimento, em média, que é mais do que os planos de saúde pagam hoje para os médicos aqui em Curitiba e inclusive no estado do Paraná. Ou seja, teria médico à disposição para querer atender a demanda municipal. A gente multiplica por 200 mil pessoas, esperando, 20 milhões de reais. O orçamento da saúde em Curitiba é 3 bilhões de reais. Então o dinheiro tem. O que a gente precisa é ter boa vontade, é olhar com carinho para as pessoas, porque a gente sabe que saúde não espera. Para mim saúde é prioridade e eu vou priorizar quem mais precisa.

Lenise – Tentando explicar para os eleitores, quando a gente cita os 14 bilhões de orçamento, quase todos os candidatos dizem 14 bilhões é muito dinheiro, então dinheiro tem. Mas se a gente for em linhas gerais explicar como o seu orçamento seria dividido, quais seriam as áreas prioritárias, E se você pudesse indicar algumas somas, inclusive, de mudanças a partir do que se investe hoje e quanto exatamente o seu plano de governo prevê investir em determinadas áreas prioritárias?

Maria Victoria – Olha, a gente só tem acesso ao que está publicado no portado da transparência. A gente sabe que metade do orçamento vai para o funcionalismo, metade do orçamento é os funcionários de carreira, é folha de pagamento dos comissionados, dos concursados. Realmente é por isso que nós estamos aqui buscando soluções para resolver de forma imediata questões que preocupam a nossa população. Nós temos recursos sim, por exemplo, as nossas propostas são extremamente pé no chão, são propostas viáveis economicamente, são propostas reaos, são propostas que vêm de interesse da população e de resolver os problemas da população. E tem também propostas visionárias. Curitiba sempre foi referência em urbanismo, sempre foi referência em mobilidade e nós temos uma excelente proposta de mobilidade, um novo modal para a cidade que seria o VLP, que é o Veículo Leve Sob Pneus, que é inclusive muito utilizado na Europa porque é sustentável, porque é barato, porque funciona super bem e só precisa do asfalto e das canaletas. A nossa ideia é conectar o terminal rodoferroviário com o aeroporto Afonso Pena. Claro que teria que ser uma parceria com São José dos Pinhais porque parte do território pertence a eles, mas é uma linha reta onde não tem mais as torres, são 16 quilômetros em linha reta e a gente conseguiria fazer essa obra com 200 a 300 milhões de reais que a gente poderia buscar Recurso na União, nós temos inclusive no Partido Progressistas a maior bancada do Brasil, são os deputados paranaenses que estão lá, do Progressistas, então nós temos acesso à União para a busca de recursos, também recursos internacionais, sempre tem recursos e interesse em investir no Brasil, no Paraná e em Curitiba, por todas as referências que a nossa cidade tem, o que falta é projeto. E eu acho que essa ideia seria muito importante, porque as cidades mais desenvolvidas, você chega no aeroporto e você tem um transporte que te leva até o centro da cidade. E nós poderíamos ter isso aqui em Curitiba, seria um novo cartão postal para a nossa cidade, para São José e também para o Paraná. Em alternativa ao que outros candidatos estão propondo, que é sob trilhos, pela Marechal, onde já existe a mobilidade, não seria então uma alternativa de caminho para desafogar, inclusive, o trânsito e, nesse formato, de ser muito mais viável economicamente, levando em consideração que o VLT custaria, em média, desse estudo que acaba de ser contratado, custaria, em média, R$ 2,5 bilhões. Então, se A tarifa, a passagem em Curitiba já é uma das mais caras do Brasil e as pessoas já reclamam. Imagine se a gente fizer uma modalidade.

De transporte tão cara. Da mesma forma, eu falo aqui sobre os ônibus elétricos. Tem alguns candidatos propondo ônibus elétrico e eles custam três vezes mais caro do que os ônibus atuais. Então isso com certeza também encareceria o preço da passagem. O que nós estamos propondo são ônibus movidos a biocombustível, biodiesel. Eles têm o mesmo custo dos ônibus atuais, mas eles emitem 90% a menos de poluição na atmosfera. E Curitiba é uma cidade extremamente sustentável e a gente tem que pensar nisso. Levando também em consideração que os ônibus elétricos têm uma vida útil de seis a sete anos. Depois você tem que trocar a bateria. Além da bateria ser caríssima, A Alemanha está há 10 anos estudando uma possibilidade de descartar essa bateria de forma ecologicamente correta e não conseguiu. Então, provavelmente, nos próximos quatro anos aqui a gente não descubra também como fazer isso e cria um passivo ambiental gigantesco para a nossa cidade que a gente não pode ter. Então, por isso, a minha proposta do biocombustível, que é viável, é possível e eu vou fazer.

Lenise – Candidata, só aproveitando esse eixo, além de beneficiar pessoas que se deslocam entre aeroporto e rodoviária ou de uma região central a aeroporto, tem uma estimativa de quantas pessoas, quantos moradores de Curitiba se beneficiariam do transporte de massa nesse eixo?

Maria Victoria – Tenho, com certeza, muitos, porque a gente passa na vida das toas em horário de pico e é lotado. E essa modalidade permite o deslocamento muito mais rápido. Você consegue, em provavelmente 12 a 15 minutos, chegar do terminal ou do ferroviário até o aeroporto Afonso Pena. E hoje leva 40, às vezes 50 minutos para a gente poder chegar no aeroporto. E tem muita gente… De carro, né? De carro. De ônibus, muito mais. De ônibus, muito mais. E tem muita gente que mora em São José e trabalha em Curitiba. Muita gente que mora em Curitiba e trabalha em São José. E, com certeza, é um excelente investimento para a nossa cidade.

Martha –  Você trouxe um marqueteiro de fora, o Pablo Nobel. Eu me pergunto, você tem usado muito a imagem de mãe, de quem vai cuidar da casa, de ter as crianças, de delicadeza, de feminino. Isso é uma coisa de marketing? Você fica bem à vontade com esse papel? Porque, na verdade, nós vimos aqui uma outra Maria Vitória, muito articulada, falando de propostas. Por que essa imagem? Vocês escolheram isso em conjunto? Como é que foi?

Maria Victoria – Não, o Pablo Nobel ele na verdade ele mora em São Paulo há muitos anos, ele é sim argentino e a PLTK fez inclusive a campanha do governador Tarcísio em São Paulo e inclusive numa outra oportunidade que a gente tenha mais tempo né porque só falta um minuto eu conto como foi que eu conheci o Pablo, que foi realmente assim os astros alinhados né e A eleição está aberta, eu estou muito otimista, eles são extremamente profissionais, são geniais, eu tenho muito orgulho da minha família, valores e princípios que eu aprendi em casa são importantíssimos para mim. como a família, como a pátria. E para apresentação, a gente quer sim mostrar a família. Eu sou, de fato, sou mãe, sou mulher, sou dona de casa, sou esposa, também sou deputada, também sou presidente do partido e também estou candidata a prefeita. E nós, mulheres, nós conseguimos conciliar todas essas funções com maestria. Vocês que são mães, que são mulheres, que estão nos assistindo e os homens que têm mãe, que têm mulheres, que estão nos assistindo, sabem muito bem disso. E está na hora de Curitiba ter uma mulher prefeita. para ter esse olhar sensível, carinhoso e de respeito às pessoas, priorizando sempre quem mais precisa.

Bate-bola

Um lugar de Curitiba:  A Praça Garibaldi.

Uma comida de Curitiba: Olha, eu gosto de muitas, mas o feijão do bar do Tuba é maravilhoso, muito bem temperado.

Um clube de futebol de Curitiba: Athletico Paranaense.

Uma personalidade pública de Curitiba: Jaime Lerner.

Curitiba no inverno ou no verão:  Inverno.

Onde Curitiba está bem e onde precisa melhorar? Curitiba está bem nos parques e praças e na limpeza urbana dos bairros centrais. E é o que eu quero fazer nos bairros mais afastados da cidade, além de manter tudo bem cuidado aqui no centro.

Esquerda ou direita: Direita.

Lula ou Bolsonaro: Bolsonaro.

Um nome para o governo do estado em 2026: Aquilo que o meu partido decidir. Nós temos 10 deputados federais hoje no partido, um partido muito grande e que precisa tomar essa decisão em conjunto.

Perfil de Maria Victoria

Maria Victoria é filha da ex-governadora do Paraná Cida Borghetti e do deputado federal e ex-ministro da Saúde Ricardo Barros. Foi eleita em 2014 para seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa com 44.870 votos. Em 2016 disputou a eleição para a prefeitura de Curitiba. Em 2018 foi reeleita para a Assembleia Legislativa com 50.414 votos. E em 2022 conquistou seu atual terceiro mandato.

Leia mais

Como é a Sabatina Bem Paraná

Maria Victoria foi recebida no Estúdio de Podcast do Bem Paraná. Quem comandou a Sabatina Bem Paraná foi a experiente jornalista Martha Feldens, que também é responsável pelo blog sobre eleições no portal. Na entrevista desta sexta, as jornalistas convidadas foram Lenise Aubrift Klenk e Roberta Canetti.


Veja o calendário da Sabatina Bem Paraná

16/09 Andrea Caldas (PSOL)

17/09 Felipe Bombardelli (PCO)

18/09 Luizão (Solidariedade)

19/09 Roberto Requião (Mobiliza)

20/09 Luciano Ducci (PSB)


Sobre as entrevistadoras de Maria Victoria

Martha Feldens

Jornalista profissional com experiência em jornalismo diário impresso e on-line, com passagens por veículos da imprensa regional e nacional, como Jornal do Brasil, Editora Abril, Gazeta Mercantil e Grupo Band. Atuou também em comunicação governamental e assessoria política. Atualmente, produz o Blog da Martha Feldens, de política, no portal Bem Paraná, e o site de viagens Nuestra América.

Lenise Aubrift Klenk

Professora dos cursos de Comunicação da PUCPR, mestre e doutoranda em Comunicação e Política pela Universidade Federal do Paraná. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Compa, “Comunicação e participação política”. Formada em Jornalismo pela UFPR em 1998, acumula experiência profissional em redações e assessorias de comunicação. Trabalhou no Jornal do Estado (hoje Bem Paraná), Gazeta do Povo, Rádios CBN e BandNews, e tem reportagens publicadas em veículos como O Estado de S. Paulo e UOL. Coordenou equipes de Comunicação na OAB Paraná e Instituto Lactec.

Roberta Canetti

Roberta Canetti é jornalista, cofundadora da Bombai Comunicação e apresentadora da Rádio T. Formada pela PUCPR e graduada também em Direito pela UFPR, trabalhou como repórter (O Globo e Gazeta do Povo), produtora, editora e âncora de rádio (CBN, BandNews e Rádio T) e televisão (Band, RIC, Record News). Coordenou o Departamento de Vídeo da Prefeitura de Curitiba.

Ficha técnica

Coordenação e produção: Josianne Ritz
Produção e redes sociais: Luísa Mainardes
Operação e edição: Evandro Soares e Luísa Mainardes