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Reprodução/TV Globo

Criminosos estão se aproveitando da comoção em torno da tragédia aérea com o voo da Voepass para aplicar golpes nas redes sociais. Eles usam o nome e as fotos de vítimas da queda de avião para pedir doações para custear o reconhecimento dos corpos, translado, velório e sepultamento das vítimas. Os golpistas usam as mesmas fotos os perfis oficiais das vítimas e se passam por familiares. Os criminosos ainda divulgam o “jogo do tigrinho”.

Um perfil criado em poucas horas no Instagram com o nome e fotos da advogada Laiana Vasatta, uma das vítimas da tragédia, divulga o jogo de azar e pede que os seguidores sigam em um perfil do TikTok, também recém criado. Os criminosos também criaram perfil falso de Liz Ibba do Santos, a menina de três anos estava com o pai, Rafael Fernando. Familiares relataram que Rafael tinha a guarda compartilhada de Liz e foi buscá-la no Paraná para passarem o Dia dos Pais em Florianópolis (SC).

Os golpistas ainda usam fotos dos familiares para deixar o perfil bem “apresentado”.

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62 pessoas morreram na queda do avião

O avião com 58 passageiros e quatro tripulantes, totalizando 62 pessoas a bordo, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo (SP). De acordo com a companhia aérea, as vítimas estavam em um avião turboélice, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel às 11h58. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo.

Vinte e seis famílias forneceram dados e material genético para ajudar na identificação dos corpos das vítimas da queda do avião 2283 da Voepass Linhas Aéreas, ocorrida nesta sexta-feira, 9 de agosto. Os agentes da Polícia Científica do Paraná coletam o material e prestam atendimentos aos familiares das vítimas do acidente aéreo que ocorreu em Vinhedo, em São Paulo.

Eles montaram uma rede de atendimento em sua sede em Cascavel, no Oeste do Estado, e também em um hotel da cidade para fazer a coleta de dados e de amostras de DNA, dentro do protocolo de DVI (Identificação de Vítimas de Desastres).