Setembro chega e já traz uma onda de calor. Essa é a previsão do Climatempo, que aponta a presença de um nova massa de ar quente e seco sobre o Brasil já na primeira semana de setembro Com isso, as temperaturas podem ficar até 5ºC acima da média histórica em praticamente toda a região Sul, Centro-Oeste, Norte e Sudeste do País a partir de 2 de setembro.
Leia mais no Bem Paraná:
- Agosto se despede seco e quente no Paraná e setembro promete novas ondas de calor. Confira
- Preso motorista de BMW responsável por batida, seguida de incêndio de carro, em Curitiba
Com isso, a semana já começa em Curitiba com previsão de 24ºC de máxima na segunda-feira, 2 de agosto. A semana seguirá com máximas acima dos 20ºC até sexta-feira, 6 de setembro.
Essa ondas de calor já são esperadas para o mês de setembro. Isso porque é um mês de transição entre as estações, no caso inverno e primavera, principalmente nas áreas do Brasil Central e no Centro-Oeste, mas nos últimos anos elas têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas também.
Ondas de calor ainda no inverno
A primavera começa oficialmente no domingo, 22 de setembro de 2024 e se estende até o sábado, 21 de dezembro de 2024. A reta final do inverno vai ser marcada por muito calor no país; o que não é atípico.
O período de insolação já é maior, a radiação solar já é mais intensa, conforme a gente se aproxima do equinócio da primavera, como o tempo continua seco ainda com condições hídricas de inverno, isso favorece o maior aquecimento do solo e do ar também! Isto tudo somado aos dias cada vez mais longos faz com o que o ar quente ganhe cada vez mais força.
Onda de frio chega após primeira quinzena
No entanto, setembro ainda terá ondas de frio também. A primeira forte frente fria do novo mês deve avançar apenas a partir do dia 19 de setembro, começando a movimentar um pouco a atmosfera e trazendo um ar mais frio, reduzindo o calor em alguns estados. Mas até lá, a maior parte do Brasil deve enfrentar dias de calor extremo com índices muito baixos de umidade do ar, similares aos de regiões desérticas, o que agrava ainda mais a situação de queimadas sobre o Brasil Central.
