A produção de filmes de guerra dos últimos anos está repleta de retratos de operações reais, sobretudo de tropas americanas no Oriente Médio. Boas e ruins adaptações, geralmente de livros que acompanham a presença militar do país na região, quase que ininterrupta desde a primeira Guerra do Iraque. Três longas foram escolhidos para representar esse quase subgênero de filmes de ação na lista das melhores produções baseadas em operações militares que deram – ou não – certo.
A lista é hollywoodiana, com filmes fáceis de encontrar no streaming e começa com “12 Heróis”: A história do grupo especial que fez o primeiro enfrentamento ao Talibã após 11 de setembro de 2011 é repleto de cenas heroicas, gravadas em locações que retratam com fidelidade o terreno inóspito do Afeganistão. No entanto, o roteiro previsível coloca o longa estreado por Chris Hemsworth (“Os Vingadores”) na lanterna da lista.
Aumentando o número do título, “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi” trata da resistência de seis militares enviados à Líbia para dar apoio à CIA e proteger o posto diplomático dos Estados Unidos, atacado por rebeldes. Demonstrações de bravura e honra são retratadas de forma explosiva pelo diretor Michael Bay, aqui um pouco mais sério que na franquia “Transformers”. Tenso do começo ao fim.
Para fechar a lista, uma operação famosa pela sucessão de eventos infelizes: a Red Wings, adaptada no filme “O Grande Herói”. Mark Wahlberg (“Atirador”) interpreta Marcus Luttrell, integrante de um grupo Seal que tem a missão de executar um líder da Al Qaeda num lugarejo do Afeganistão. No entanto, a missão é comprometida e o grupo luta pela vida em desvantagem numérica. Entre os três filmes indicados, o melhor roteiro de adaptação, ainda que ocorra alguma polêmica e suposta incoerência entre número de terroristas e um ponto ou outro da agonia de Luttrell.
