Mel Brooks, um dos Gênios do humor, completou 90 anos nesta terça-feira (28). Especialistas em desconstruir gêneros do cinema com esus filmes, ele é lembrado principalmente por Banzé no Oeste e O Jovem Frankenstein, além de ter produzido o nem-um-pouco-engraçado O Homem Elefante, de David Lynch. Seus últimos filmes, com As Loucas Loucas Aventuras de Robin Hood e Drácula: Morto Mas Feliz, podem ter decepcionado um pouco, mas sempre é possível fazer uma lista de algumas de suas melhores comédias.

 

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Que Droga de Vida (1991)

Mel Brooks escreveu o roteiro, dirigiu o filme e interpreta um milionário que, por causa de uma aposta, resolve trocar de lugar com um mendigo das ruas de Los Angeles. O título original em inglês, Life Stinks, bem que poderia ser traduzido como A Vida é uma Merda.

 

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Alta Ansiedade (1977)

Brooks subverte Psicose, de Alfred Hitchcock. Em seu momento mais clássico, o ataque no chuveiro não é com uma faca, mas com um jornal dobrado. E a câmera descontrolada termina trincando o vidro ao se aproximar demais do vidro atrás do qual conversa um casal.

 

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Banzé no Oeste (1974)

Mel Brooks dirigiu o filme que começa com um bandido tocando o horror numa cidadezinha do Velho Oeste. O novo xerife mandado para lá é negro e passa a ser hostilizado pela população racista. Mas vai contar com a ajuda de The Waco Kid, um pistoleiro bêbado, mas rápido no gatilho.

 

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O Jovem Frankenstein (1974)

Mel Brooks dirige essa subversão do famoso livro de Mary Shelley. O filme mostra o Dr. Frederick Frankenstein (Gene Wilder) tentando dar vida a um tecido inanimado. Isso com a ajuda de Igor, um corcunda vesgo, e Inga, uma sexy assistente.

 

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Primavera para Hitler (1968)

Produtores da Broadway criam um jeito de ganhar dinheiro: superfaturar um espetáculo, fazer com que seja um fracasso – para isso, escolher Hitler como tema – e só dure um dia. Assim, todo o dinheiro ficaria para eles. Mas o plano dá errado quando a peça se torna um sucesso.