Vinícola argentina Trivento lança o primeiro White Malbec do mercado

Simone Meirelles

A Trivento Bodegas y Vinedos traz ao mercado um projeto ousado e inédito – o primeiro White Malbec feito com a uva Malbec, e que propõe, de forma inovadora, uma nova experiência com a mais emblemática cepa argentina. “O desafio da nossa equipe de vinificação era elaborar um vinho branco atraente e frutado, feito de uma variedade vermelha, um blanc de noir”, diz o enólogo German di Cesare. 

O caráter raro e inusitado de White Malbec já se revela desde a colheita: nos primeiros dias de fevereiro, German di Cesare acorda cedo para colher manualmente as uvas da cepa Malbec provenientes dos Vales de Luján de Cuyo e Vale de Uco. As uvas são colhidas precocemente – para manter sua acidez natural –  e com as mãos, para mantê-las inteiras, antes de serem levemente prensadas, e fermentadas sem maceração, separando-se a casca do mosto, no que resulta em levíssima coloração. 

Depois de uma fermentação a 10 graus por duas semanas, mais 4 meses para engarrafar e um mês para colocar o rótulo, finalmente é apresentada a obra final de German di Cesare e da Trivento Bodegas y Vinedos –  o primeiro White Malbec elaborado no mundo do vinho –  curiosamente chamado de “a alma nua da Malbec, a mais cultuada cepa argentina”. O método resulta em um vinho de coloração salmão pálido, com aromas de cereja, framboesa e maçã verde, e acidez marcante em boca. 

Esse novo estilo de vinho da variedade Malbec casa bem com peixes grelhados e saladas, o que lhe coloca em posição vantajosa em países de clima quente e tropical como o nosso, onde praticamente é verão o ano inteiro.  Um vinho leve, fresco, elegante e fácil de beber, com personalidade e caráter marcante.

Como nasceu White Malbec 

A ideia surgiu da dinâmica de envolver os colaboradores da Trivento no programa Winds of Opportunity, de modo a gerarem idéias criativas. Em uma dessas ocasiões, muitos deles concordaram que a Malbec, cepa mais representativa da vinícola, poderia ser apresentada de maneira inovadora. Com esse desafio em mente, a equipe de vinificação se aventurou na técnica de elaboração de um vinho branco com uvas tintas – um blanc du noir – e assim nasceu Trivento White Malbec. O vinho, inclusive, entraria no mercado com uma bela ação de responsabilidade social: arrecadar bolsas de estudo. A meta para 2020 é arrecadar fundos para permitir ao menos 50 bolsas anuais, o que quadruplicará o que já se obteve em 2019.

Ficha técnica do Trivento Reserve White Malbec

Origem da uva: Valle de Uco e Luján de Cuyo, Mendoza

Colheita manual a partir da primeira semana de fevereiro

Vinificação: leve prensagem, fermentação alcóolica em tanques de aço inoxidável por um período de 15 dias, a 10o

Teor de álcool: 12% Vol (20o C)

Acidez Total: 6,82 g / l

Açúcar residual: 5, 25 g/ l

Cor: reflexos pálidos da cor salmão

Nariz: notas frutadas, com predominância de aromas de frutas vermelhas maduras, como cereja, framboesa, frutas vermelhas e maçã verde

Boca: Paladar fresco e fluído, estrutura média e fácil de beber, taninos doces e final longo.

Sobre a Trivento

Trivento Bodegas Y Viñedo criou um portfolio exclusivo de vinhos que preservam o caráter do terroir de Mendoza. O prestígio de seus rótulos de alta gama como Eolo, Trivento Golden Reserve, Trivento Private Reserve e Trivento Reserve é atestado pelo reconhecimento internacional que vêm recebendo ao longo dos anos, fruto de investimento contínuo e tecnologia, infraestrutura e expertise. A vinícola fortaleceu sua posição em mais de 100 mercados no mundo, conquistando seu lugar entre os principais exportadores de vinhos do país.

Desde 2013, é a marca de vinhos argentina mais vendida na Europa. Os locais onde ficam os 1579 hectares da Trivento – cerca de 10 vinhedos – foram selecionados com o máximo cuidado. Essas terras possuem uma ampla variedade de topografia e microclimas, e são distribuídas em quatro microrregiões distintas: Vale do Uco (581 Ha) Vale Luján-Maipú (530 Ha), Vale do Leste (238 Ha) e Vale do Norte (230 Ha).

Trivento significa três ventos: os ventos Polar, Zonda e Sudestada sopram na terra ensolarada e árida de Mendoza. Cada um dos três, agitam e perfuram a calma íntima de Mendoza, deixando sua marca em seus vinhos.

(fonte: Assessoria)