Ser mãe não é somente aprender a lidar com o pequeno e toda a logística e psicologia que a tarefa envolve. É pior que isso. É aprender a lidar com um mundo de pessoas e serviços que parecem não ter noção do que é educar e cuidar de uma criança e, mais difícil que isso, ter paciência com essas pessoas. Gente sem noção.
Com tempo e experiência, você vai prevendo as falhas e micos e criando fórmulas para evitar acidentes, manhas, escândalo e brigas, mas é difícil. Vou tentar enumerar alguns dos obstáculos que nós,  pais, encontramos por aí. Vou ser cruel, senhores pais e mães, porque esse mundo é cruel.  E por favor, me ajudem e mandem mais exemplos para que possamos nos proteger.

Gente que tira  bebê do colo da mãe, fica passando a mão no bebê enquanto estão mamando ou comendo

Solução – Neste caso tem que dizer na cara mesmo ou correr o risco de a alimentação do seu pequeno ser prejudicada

Gente que não consegue se calar e fala que seu filho é grande demais, pequeno demais, magro demais, grita demais, chora de mais, chora de menos, fala demais, fala de menos. Essas pessoas opinam sobre amamentação, alimentação, sono e tudo mais e algumas até têm simpatia para isso ou aquilo.

Solução – A resposta padrão é um seco e direto: “cada um é cada um” seguido de uma guinada de assunto brusca. Agora se você estiver  com vontade de excluir a criatura da sua vida, lembre algum defeito do filho dela.,

Garçons que colocam todos os pratos quentes e perigosos, garrafas ao alcance do seu pequeno de 1 ou 2 anos.

Solução – Seja rápido (a). Posicione-se de forma que consiga tirar tudo do caminho antes de algum acidente. O melhor é sentar bem ao lado do rebento.

Gente que oferece balas, pirulitos e afins para crianças pequenas. O mesmo vale para quem dá brinquedos minúsculos para crianças pequenas

Solução – Oras, crianças pequenas se afogam com balas e se forem as que grudam os pais passarão horas em uma verdadeira luta para tirar os restos da boca do pequeno. Neste caso, ou você é direto e diz que o pequeno ainda não come bala ou pega e diz que vai dar depois do almoço, do café, do jantar.

Gente que dá comida para o seu filho na colher dela 

Solução – Não tem outra solução. Tem que intervir e ser grossa mesmo

Mães, pais e acompanhantes que largam filhos em parquinhos, festas tocando o terror, enquanto batem papo despreocupados (as) 

Solução- Ou você afasta o seu filho da criança que toca o terror para evitar problemas ou se prepare para a “guerra”, porque uma hora vai dar briga, tapa e você vai se irritar. O melhor é ficar longe, nem que seu filho fique bravo.

Vendedores de loja mostram os brinquedos mais caros e inúteis para seu filho que está naquela fase de pedir tudo ou que ainda bebê gruda no produto e não larga mais

Solução – Cortar o mal pela raiz é a solução. Já diga na cara do vendedor e do seu filho que o brinquedo é muito caro, assim ele vai saber que você é tipo “casca grossa” e vai deixar você e seu filho em paz

Sob o pretexto de que o filho deles brinque com seu filho, há pais desconhecidos mesmo que largam as crianças com você no restaurante, na barraca da praia, no parquinho 

Solução – Saia de fininho ou leve a criança de volta para os pais. Já cheguei a levar a criança para uma mãe e dizer que eu não dava conta de dois da mesma idade, porque a cara de pau não tem limites minha gente.

Pais de amigos da escola que insistem que você deixe seu filho de três anos ou quatro anos dormir na casa deles. 

Solução – Para isso o melhor é dizer que você não deixa mesmo, porque se começar a inventar desculpas, eles não vão desistir, porque, na maioria das vezes, querem um “brinquedo” para entreter os filhos deles.