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Deputado Beto Rciha (PSDB). Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Um candidato com uma alta taxa de rejeição pode se eleger? Há uma espécie de consenso entre especialistas de que alguém com 45% ou mais de rejeição dificilmente seria eleito. Mas também há consenso entre esses mesmos especialistas de que essa rejeição não é algo imutável. Ou seja, no decorrer da campanha esse número pode mudar. Tanto para baixo, no caso de candidatos que têm alta rejeição, como para cima, para candidatos menos conhecidos e menos rejeitados no começo da disputa.

A pesquisa divulgada ontem pela Band/Paraná Pesquisas em Curitiba mostra como campeão da rejeição o ex-prefeito e ex-governador Beto Richa (PSDB), com 56%. Depois, vem o ex-governador Roberto Requião (Mobiliza), com 41%. Os dois já são muito conhecidos e são rejeitados por motivos diferentes. Requião, mais radical, sempre foi amado por uns e odiado por outros. Richa, sempre mais moderado, só passou a ter alta rejeição com os processos e a prisão que sofreu no final da década passada. Esses processos foram todos arquivados depois, mas o estrago já estava feito.

O líder na pesquisa de ontem, o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), é rejeitado por pouco mais de 10%. Isso também vem do fato de que ele é jovem, se expôs ainda muito pouco. Mas é uma vantagem considerável. Baixa rejeição pode indicar que um candidato tem boa chance de crescer.

Leia a matéria completa da pesquisa.