A se confirmar a candidatura de Maria Victoria (PP) para a prefeitura de Curitiba, o governador Ratinho Junior e seu secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, serão adversários nos seis maiores colégios eleitorais do Paraná. O Progressistas de Barros tem candidatos próprios em Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá e Londrina, além da possibilidade de Curitiba, e está junto com o PSDB em Ponta Grossa. Já o PSD do governador tem candidatos próprios em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina e Maringá e apoia candidatos do PL em Cascavel e Foz do Iguaçu.
Ao que tudo indica, as eleições em todos esses municípios serão muito disputadas. Em Cascavel, Márcio Pacheco, filiado recentemente ao PP, e Renato Silva, do PL, estão atrás do ex-prefeito Edgar Bueno (PSDB) nas pesquisas, mas com margem apertada.
Em Foz do Iguaçu quem vem liderando é o ex-prefeito Paulo MacDonald, pré-candidato do PP de Ricardo Barros e o General Silva e Luna, do PL, apoiado por Ratinho, vem aparecendo em segundo nas pesquisas, mas bastante atrás, assim como os demais postulantes.
Em Maringá o PP vai com Silvio Barros, ex-prefeito e irmão de Ricardo Barros. Lá, Ratinho e o PSD têm seu próprio candidato, Edson Scabora. Barros lidera vem liderando as pesquisas. Em Londrina, o PSD tem seu próprio candidato, Tiago Amaral, que lidera as pesquisas, mas sem muita folga em relação a Barbosa Neto (PDT) e Professora Maria Tereza, do PP de Ricardo Barros.
Em Ponta Grossa, o PP vai apoiar Mabel Canto, do PSDB, e o PSD do governador tem candidato próprio, Marcelo Rangel. Na última pesquisa divulgada, Mabel Canto apareceu à frente, mas com vantagem pequena em relação a Rangel.
Em Curitiba, a situação está indefinida. Maria Victoria é pré-candidata do PP, mas ainda pode desistir. O candidato do PSD será Eduardo Pimentel, e Ratinho vem tentando armar uma grande frente de partidos para eleger seu escolhido. Depois do fracasso na tentativa de tirar Ney Leprevost (União Brasil) da disputa, o apoio do PP seria muito importante para o candidato oficial, que também busca a adesão de Beto Richa (PSDB).
