Com crise no PMB de Cristina Graeml, quadro eleitoral ainda não está totalmente definido em Curitiba

Martha Feldens
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Cristina Graeml na convenção do PMB. Reprodução Instagram

As convenções acabaram, mas o quadro eleitoral ainda não está 100% definido. Em tese, ficamos com nove candidatos à prefeitura:

Andrea Caldas, do PSOL; Eduardo Pimentel, do PSD, com uma grande coligação em que estão PL, MDB, Podemos, Republicanos, e Avante; Luciano Ducci, do PSB, com PDT e Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV); Luizão Goulart, do Solidariedade; Maria Victoria, do PP com o PRTB; Ney Leprevost, União Brasil com o Agir e a Democracia Cristã; Roberto Requião, do Mobiliza; Samuel Mattos, do PSTU. 

E o quadro eleitoral completo tem ainda Cristina Graeml, do PMB – Partido da Mulher Brasileira, que está com a candidatura sendo contestada pela executiva nacional do partido. Houve intervenção da direção nacional e os diretórios do partido no Paraná e em Curitiba foram dissolvidos. A briga foi parar no TSE. O prazo para o registro das candidaturas é 15 de agosto.

Beto Richa, do PSDB, foi pré-candidato até o dia da convenção do PSDB, na última segunda-feira. Ali ele anunciou sua desistência. Resta saber agora quem vai herdar os seus eleitores.

A disputa deve ser muito acirrada e dificilmente irá se resolver no primeiro turno. Com partidos impugnando as pesquisas eleitorais em andamento na cidade, também será difícil entender exatamente como está a disposição do eleitorado.

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