urna eletrônica pesquisa Curitiba
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Depois da pesquisa da Quaest/RPC, divulgada nesta terça-feira (27), a quarta-feira (28) amanheceu com os resultados de mais duas sondagens – uma do IRG/Band e outra da Atlas/Intel. Os resultados são tão divergentes em Curitiba, que dá até para perguntar: “Deu a louca nos institutos de pesquisa?” Na Quaest, por exemplo, há quatro candidatos empatados tecnicamente em primeiro lugar – Eduardo Pimentel (PSD), Roberto Requião (Mobiliza), Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (União Brasil). Nas outras duas, Pimentel está bem à frente. Na da Atlas/Intel chega a ter mais de 38% das intenções de voto.

Vejam a diferença nos resultados das pesquisas estimuladas do primeiro turno: 

Eduardo Pimentel (PSD):  19% na Quaest; 28% na IRG; 38,2% na Atlas/Intel

Roberto Requião (MOBILIZA): 18% na Quaest; 10% na IRG; 10,5% na Atlas Intel

Luciano Ducci (PSB): 18% na Quaest; 16% na IRG; 12,3% Atlas/Intel

Ney Leprevost (UNIÃO): 14% na Quaest; 14,6% na IRG; 9,8% na Atlas/Intel

Cristina Graeml (PMB): 5% na Quaest; 6% na IRG e 11,6% na Atlas/Intel

Maria Victoria (PP): 4% na Quaest; 2,7% na IRG; 1% na Atlas/Intel

Luizão Goulart (SOLIDARIEDADE): 4% na Quaest; 3% na IRG; 2,8% na Atlas/Intel

Andrea Caldas (PSOL): 2% na Quaest; 0,7% na IRG; 1,4% na Atlas/Intel

Samuel de Mattos (PSTU): 1% na Quaest; 0,2% na IRG; 0% na Atlas/Intel

Felipe Bombardelli (PCO): 0% na Quaest; 0,1% na IRG; não esteve no questionário da Atlas/Intel

Os institutos trabalham com diferentes metodologias. A pesquisa da Quaest/RPC em Curitiba foi feita presencialmente com questionários respondidos face a face. A Atlas/Intel faz pesquisa pela internet. “Os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs)”, explica o instituto na apresentação da pesquisa divulgada nesta quarta.

Mas, para o eleitor, essas diferentes tecnologias não significam muito. Ver números tão diferentes de um instituto para outro geralmente leva à desconfiança em relação a todas as pesquisas. E isso não é bom para o processo eleitoral.

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